28 de janeiro de 2013

Sucessão mineira está amarrada em Aécio

Em relação aos partidos que apoiam o governador Antônio Anastasia, a sucessão mineira está amarrada no senador Aécio Neves. Tudo está preso a ele.

A única coisa certa é que Anastasia não poderá disputar a reeleição. Mas pode concorrer ao Senado ou cumprir integralmente o seu mandato.

Ninguém sabe o que está na cabeça do senador Aécio Neves em termos de sucessão, já que ele não abre o jogo.

O atual vice-governador Alberto Pinto Coelho é um nome em evidência para disputar o governo de Minas. Ele tem participado de todos os eventos relacionados com a politica mineira.

Só que o senador Aécio Neves, neste momento, está apenas de olho na próxima sucessão presidencial, já que ele é um dos postulantes. As articulações políticas, por isso mesmo,  são muito complicadas. Veja o caso de São Paulo, onde José Serra agora defende a realização de prévias para a indicação do candidato. Mas quando foi candidato ficou contra.

Serra continua sendo um complicador  para o senador mineiro. Ainda bem que hoje, José Serra,  é minoria dentro do partido.

Por ai se vê que  o senador Aécio Neves terá que administrar a sucessão do governador Antônio Anastasia e o seu projeto politico maior, que é a presidência da República. Não vai ser fácil.

26 de janeiro de 2013

PMDB vai dar as cartas na sucessão presidencial

Com a eleição de peemedebistas para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado, o PMDB fica muito fortalecido e, consequentemente, dará as cartas na sucessão presidencial de 2014. Ninguém tem dúvida disso.

A presidente Dilma Rousseff, que vai tentar a reeleição,  precisará do apoio formal do PMDB, além do seu partido, o PT.

No caso do PMDB, Dilma Rousseff deverá manter na sua chapa como vice Michel Temer, fortalecendo ainda mais os peemedebistas.

Em relação a Minas Gerais, os peemedebistas teriam diificuldades em se posicionar contra uma candidatura presidencial mineira, no caso a do senador Aécio Neves, principalmente se ficarem fora da próxima reforma ministerial.

Aécio, que não é bobo, entra nesse jogo, procurando assim atrair para o seu lado importantes figuras do PMDB mineiro.

A próxima sucessão presidencial, por isso mesmo, começa a esquentar.
                                         

23 de janeiro de 2013

Lula, o articulador político da reeleição

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o articulador político para a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Pelo menos, é o que tem sido noticiado pela imprensa nacional e com grande destaque.

Para ter êxito como articulador político, Lula vai precisar de negociar com os partidos aliados. Essa negociação tem um alto preço: participação no próximo governo, liberação de verbas, nomeações para cargos públicos e outras coisas mais.

Só que Lula é um ex-presidente. Consequentemente, não  tem mais  poder para nomear e liberar recursos. A caneta está com a presidente Dilma Rousseff. Resta saber se ela atenderá em tudo ao ex-presidente. Em se tratando de poder, tudo é possível. Mas a presidente tem resistido ao clientelismo político. A sua postura como chefe de governo é bem diferente do seu antecessor.

Essa discussão vai continuar movimentando o notíciário político.


20 de janeiro de 2013

A incógnita é Eduardo Campos

Ninguém tem dúvida de que o senador mineiro Aécio Neves será candidato de oposição à presidência da República nem 2014.

Não há dúvida também quanto à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A incógnita é o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que ainda não se posicionou em relação à próxima sucessão presidencial.

O PSB quer o governador pernambucano na disputa presidencial. Ele diz apenas que continua apoiando o governo da presidente Dilma Rousseff.

A sua segunda opção seria entrar na chapa da Dilma Rousseff como vice. Só que o PMDB não abre mão do cargo, agora mais fortalecido com a possibilidade de eleger os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.

Restaria então ao governador pernambucano a disputa pelo Senado e apoiando a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O senador Aécio Neves sonha com o possível apoio de Eduardo Campos à sua candidatura presidencial. Os dois são amigos e políticos da mesma geração.  Só que em se tratando de poder, as coisas mudam. Ninguém abre mão de nada.

17 de janeiro de 2013

PMDB quer mais cargos no governo

Já foi dito neste espaço que o PMDB passa a ter o domínio quase que absoluto do governo com a eleição dos peemedebistas Henrique Eduardo Alves para a presidência da Câmara dos Deputados e de Renan Calheiros para presidente do Senado.

Com a reforma ministerial prevista para o próximo mês, o PMDB, obviamente, vai reivindicar mais cargos no governo.

No encontro que manteve com o candidato Henrique Eduardo Alves, a bancada do PMDB mineiro falou em novo ministério para o partido e na lista dos pretendentes aparecem os nomes dos deputados Antonio Andrade, Felipe Saraiva e LeonardoQuintão.

Evidentemente, que tudo vai depender da presidente Dilma Rousseff nas negociações que deverá manter com a cúpula nacional do PMDB.

Os peemedebistas alegam que Minas está fora do ministério em termos partidários, já que o único ministro mineiro, Fernando Pimentel, foi nomeado na quota pessoal da presidente Dilma Rousseff. Não foi uma indicação partidária.

Mas não vai ser fácil nomear um mineiro para o ministério.

13 de janeiro de 2013

PMDB terá o domínio do governo

Com a eleição de Henrique Eduardo Alves para presidente da Câmara dos Deputados e Renan Calheiros para presidente do Senado, o PMDB, em nível nacional, se fortalece muito e passa a ter o domínio do governo federal.

Esse fortalecimento fica mais evidente em decorrência do desgaste que vem sofrendo o principal partido de sustentação política do governo, o Partido dos Trabalhadores. É que a sua principal estrela, o ex-presidente Lula, sofre também desgate. E sem uma liderança forte, o PT perde para o PMDB espaço no governo.

Ninguém tem mais dúvida de que na reeleição da presidente Dilma Rousseff no ano que vem, o seu vice continuará sendo o peemedebista Michel Temer.

O que pode ajudar um pouco o Partido dos Trabahadores é Fernando Haddad pelo fato de ser o prefeito de São Paulo. O Nordeste, que era o forte do PT, está hoje nas mãos do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que na última eleição praticamente rompeu com o ex-presidente Lula por causa da eleição no Recife.

Portanto, a reeleição da presidente Dilma Rousseff depende mais do PMDB do que propriamente do seu partido, o PT.

8 de janeiro de 2013

Dilma quer Eduardo Campos ao seu lado

Na sua reeleição em 2014, a presidente Dilma Rousseff quer ao seu lado o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB. É para conquistar o eleitorado do Norde onde o governador pernambuco é a principal liderança política.

O problema todo é saber como Eduardo Campos engajaria no projeto da presidente Dilma Rousseff. Ela se tornou refém do PMDB. Consequentemente, não poderá  oferecer ao governador pernambucano a vice na sua reeleição. O atual vice presidente, Michel Temer, deverá ser mantido.

O desejo das lideranças do PSB de Pernambuco é que ele entre na disputa presidencial. Mas é pouco provável que isso ocorra. Pode ser que ele dispute o Senado.

Mas não é só a presidente Dilma Rousseff que deseja o apoio do governador de Pernambuco. O senador mineiro Aécio Neves também tem o mesmo objetivo. E Aécio pode lhe oferecer a vice. Ai,sim, seria uma chapa em condições de derrotar a presidente Dilma Rousseff.

Mas por enquanto, é só especulação. As articulações políticas, no entanto, já estão sendo feitas desde já pelas principais lideranças partidárias do País.

4 de janeiro de 2013

Márcio Lacerda em situação delicada

Na próxima sucessão presidencial, a situação mais delicada é a do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB.

Antes das eleições municipais, ele, em várias oportunidades, deu demonstrações de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.

Mas ao se posicionar pela candidatura de Patrus Ananias, Dilma Rousseff acabou empurrado o prefeito Márcio Lacerda para o lado do senador Aécio Neves.

Ninguém tem duvida de que entre Dilma e Aécio na próxima sucessão presidencial,  Márcio Lacerda optaria      pelo senador mineiro. Afinal, Aécio foi o grande cabo eleitoral para a reeleição do atual prefeito.

O problema todo é o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é o presidente do PSB, partido em que Márcio Lacerda é filiado.

Por enquanto, o governador pernambucano está em cima do muro. Apoia a reeleição de Dilma Rousseff, obviamente, desde que seja o seu vice. Só que a presidente tem compromisso com o PMDB de manter na vice um peemedebista, que, com certeza, será o atual vice Michel Temer.

Se isto ocorrer, fica mais próximo um possível acordo entre o governador pernambucano e o senador Aécio Neves. Ai, sim, o prefeito Márcio Lacerda ficaria aliviado e até soltaria foguetes.

2 de janeiro de 2013

Teto salarial continua sendo uma utopia

Com o novo reajuste, os ministros do Supremo Tribunal Federal passam a receber R$ 28.059. Esse valor passa a ser também o teto salarial no serviço público, conforme determina a Constituição. Só que nenhum dos três Poderes respeita o texto constitucional. Consequentemente, o teto salarial continua sendo uma utopia, principalmente no Judiciário e no Legislativo.

O então presidente da República e hoje senador Fernando Collor se elegeu chefe de governo tendo como bandeira acabar com os marajás do serviço público. Mas ficou apenas na promessa. É difícil, realmente, acabar com os marajás. Eles têm o controle quase que absoluto da estrutura burocrática do serviço público.São mais forte do que o próprio governo.