26 de julho de 2015

O fim do recesso vai medir o tamanho da crise

Com o fim do recesso parlamentar,a partir de agosto, será possível medir o tamanho da crise política instalada em Brasília.

O governo, efetivamente, está sem apoio político, já que a sua base de sustentação política no Congresso Nacional está muito fragilizada.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, por sua vez, está envolvido na operação Lava-Jato. Consequentemente, está muito enfraquecido. Mas ele não admite se afastar do cargo, embora vários parlamentares aliados do governo defendam a sua renuncia.

Só com o reinicio dos trabalhos do legislativo será possível fazer uma melhor avaliação sobre a crise política. Mas o cenário é de muita tensão entre o governo e a oposição, sem se falar na grave crise econômica, com inflação alta, desemprego, crescimento pífio e muita coisa mais.


22 de julho de 2015

Problema maior é a perda da credibilidade

A presidente Dilma Rousseff continua caindo nas pesquisas.A rejeição a seu governo é muito alta: 70,9%. Falta-lhe também apoio político já que a sua base de sustentação no Congresso Nacional está muito fragilizada.

A crise politica política se agravou com o rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Agora, o seu vice, Michel Temer, que é o seu coordenador político, admite que o PMDB poderá deixar o governo para disputar a presidência da República em 2018.

O desemprego, inflação alta, crescimento econômico pífio,corrupção  e outras coisas mais são motivos de muita preocupação. Mas o problema maior é a perda da credibilidade. São poucas as pessoas que ainda acreditam nas ações do governo em todos os setores. E sem credibilidade, tudo fica mais difícil para o governo.
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21 de julho de 2015

A crise politica será mais grave em agosto

A previsão é de que a crise política vai se agravar a partir de agosto com o reinicio dos trabalhos legislativos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acusado de receber propina, promete uma  pauta contraria aos interesses do governo.

A briga de Cunha não é apenas com o governo. É também com o condutor do processo Lava Jato, Sérgio Moro.

O deputado peemedebista Jarbas Vasconcelos defende o afastamento provisório de Eduardo Cunha do cargo de presidente da Câmara dos Deputados. Mas dificilmente isso ocorrerá.

A estratégia do governo é não radicalizar mais com o presidente da Câmara dos Deputados, nem com o presidente do Senado, Renan Calheiros.

A oposição, por sua vez, quer ficar de fora dessa briga, envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados e o governo. Por aí se vê que o mês de agosto será muito tumultuado politicamente.


20 de julho de 2015

Cunha terá apoio para continuar no cargo?

O deputado Eduardo Cunha foi eleito presidente da Câmara dos Deputados sem o apoio do governo, mas apoiado pelo seu partido, o PMDB, que compõe a base do Executivo no Congresso Nacional.

Mas com o seu rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff e a denuncia de que teria recebido propina de um empreiteiro investigado na operação Lava-Jato, a sua situação como presidente da Câmara Federal fica muito vulnerável, tendo em vista principalmente que o seu partido não deu respaldo ao seu rompimento.

O deputado peemedebista Jarbas Vasconcelos já está pedindo o  afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados. Como o Congresso Nacional está em recesso, a previsão é de que as coisas só vão acontecer depois da volta dos parlamentares a Brasília.

Mas o clima é de muita tensão. É de crise. É um País sem rumo. Resta saber se o deputado Eduardo Cunha terá apoio parlamentar para continuar presidindo a Câmara dos Deputados. Neste momento, é difícil fazer qualquer previsão.

18 de julho de 2015

Crise política se agrava com rompimento de Eduardo Campos

A crise política se agravou com o rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Campos com o governo da presidente Dilma Rousseff.

A situação é tensa depois da notícia de que Eduardo Campos teria recebido propina conforme delação de um empreiteiro na Operação Lava-Jato.

Para o presidente da Câmara, foi uma trama do Planalto com o procurador-geral da República para incriminá-lo. O Planalto desmentiu qualquer interferência nas investigações promovidas pelo Ministério Público.

O rompimento de Eduardo Campos não tem o respaldo do PMDB, conforme nota do partido em que a cúpula peemedebista disse que foi uma decisão pessoal do presidente da Câmara.

A crise entre o Planalto e o deputado Eduardo Campos começou pela disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. O candidato da presidente Dilma Rousseff era o petista Arlindo Chinaglia, que foi deputado por Eduardo Campos.

A partir dai o governo passou a ter dificuldades na aprovação de projetos de interesse do Executivo, a começar pelo ajuste fiscal.

A situação vai se agravar ainda mais porque o presidente da Câmara já autorizou a criação de mais duas CPIs, que o governo tentou bloqueá-las.

Como o Congresso Nacional está em recesso, a situação não muda e a o tamanho da crise só será avaliada depois que os parlamentares voltarem de férias. Mas tem parlamentar já defendendo o afastamento de Eduardo Campos da presidência da Câmara até a conclusão das investigações contra o parlamentar peemedebista.

13 de julho de 2015

Agosto está se aproximando

Tem muita gente que acredita em superstição. Mas eu não acredito. Para muitos, agosto, que está se aproximando, é conhecido como o mês do desgosto.

Foi no dia 24 de agosto de 1954 que o então presidente Getúlio Vargas suicidou-se diante de uma grave crise politica.

Um dia depois, ou seja, no dia 25, mas de 1961, Jânio Quadros renunciou à presidência da República.

Mas não fica só nisso. No dia 22 de agosto de 1976, Juscelino Kubitschek, outro presidente, foi morto em acidente de carro.

Agora, num momento de crise, fala-se muito no afastamento da presidente Dilma Rousseff. Sinceramente, não acredito que algo de grave possa ocorrer no mês do desgosto. O País, democraticamente, está amadurecido.

10 de julho de 2015

Pimentel sem problema na Assembleia

O governador Fernando Pimentel não tem qualquer problema na Assembleia Legislativa por uma razão muito simples: dos 77 deputados existentes, apenas 22 fazem oposição ao seu governo. Portanto, uma ampla maioria para aprovar qualquer projeto de sua iniciativa.

A oposição só faz barulho, porque não tem os votos para rejeitar qualquer projeto do governo. Essa ampla maioria do governador no Legislativo só foi possível com a adesão dos parlamentares que integram o chamado Bloco Independente, liderado pelo deputado Agostinho Patrus que participou dos governos tucanos em Minas.

Por falta de atendimento politico, três deputados do PSB já deixaram o Bloco Independente. Mas não irão, por enquanto, integrar o bloco de oposição ao governador.

Quem realmente defende o governador em plenário são os deputados petistas Durval Ângelo, lider do governo, e Rogério Correia. Os integrantes do Bloco Independente dão apenas o voto.

4 de julho de 2015

PMDB é que segura a governabilidade

Liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, há um movimento dentro do PMDB para que Michel Temer deixe a coordenação política do governo. Seria o fim do governo da presidente Dilma Rousseff.

Neste momento, quem está dando sustentação política à presidente Dilma Rousseff é o PMDB, através do vice-presidente Michel Temer, na condição de coordenador  político do governo.

A falta de poder do vice para cumprir acordos políticos da articulação é uma das causas da pressão de peemedebistas para que Michel Teme se afaste do cargo.

Mas Temer deverá continuar na coordenação política. Resta saber até quando?  Vai depender muito do desfecho da Operação Lava Jato.

Com baixa popularidade da presidente, inflação alta, desemprego, crescimento econômico pífio e outras coisas mais,  a situação do Páis é imprevisível. Mas muito grave. O que está dando sustentação à governabilidade é o PMDB.