29 de junho de 2009

Aécio tem mais apetide do que Serra

Por sua disposição, o governador de Minas, Aécio Neves, seria o candidato do PSDB à presidência da República em 2010. Ele está se movimentando muito. E não é só aqui em Minas, seu reduto eleitoral.

Está sempre presente em eventos do seu partido em outros Estados. Já o governador de São Paulo, José Serra, outro postulante à sucessão de Lula, parece ter caido no imobilismo. Está apático em relação à sucessão presidencial.

A revista Veja, da semana passada, chegou a anunciar que Serra teria dito ao presidente Lula que só vai decidir se é candidato em março.

E como ficam as prévias para a indicação do candidato à presidência da República entre Serra e Aécio? Elas, em princípio, estão programadas para janeiro. Ou elas não serão realizadas ou o governador José Serra não será candidato.

Pode ser que José Serra seja candidato à reeleição ao governo de São Paulo. Neste caso, Aécio, seria o candidato dos tucanos à presidência da República. Em política, tudo é possível.

26 de junho de 2009

O racha nos grandes partidos

Os grandes partidos, de um modo geral, estão rachados para as eleições de 2010. No plano nacional, o PT só não fracionou porque o presidente Lula se antecipou na indicação da ministra Dilma Rousseff como candidata do partido à sucessão presidencial. Ninguém vai peitar o presidente Lula. Afinal, o PT é Lula.

Mas no plano regional, se não houver uma inteferência direta de Brasília, o Partido dos Trabalhadores vai para o racha. É o caso de Minas Gerais onde dois candidatos, o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, postulam o governo do Estado.

O PSDB, na sucessão presidencial, está dividido entre os governadores José Serra e Aécio Neves. Como toda disputa deixa sempre uma sequela, é possível que o partido não saia unido em 2010.

Em relação à sucessão mineira, o governador tem o controle absoluto do seu partido e tudo indica que o seu candidato será mesmo o vice-governador Antônio Anastasia.

Nacionalmente, o PMDB também está dividido. O grupo do Sarney está com o governo,enquanto o presidente do partido, Michel Temer, está mais próximo dos tucanos. Mas tudo vai depender das negociações.

No Estado, o ministro Hélio Costa tem condições de unir o partido caso seja mesmo candidato ao governo do Estado. O PMDB não tem outro nome de peso para concorrer à sucessão do governador Aécio Neves.

Mas o partido está dividido na disputa pelo comando da legenda em Minas. O deputado Fernando Diniz vai tentar a reeleição, tendo como concorrente, provavelmente, o deputado estadual Adalclever Lopes. Por aí se vê que os três maiores partidos do País - PT, PSDB e PMDB têm problemas para as eleições de 2010. Estão rachados.

25 de junho de 2009

Aécio se movimenta

Com prévias ou não, o governador Aécio Neves ainda tem esperança de ser o candidato do PSDB à presidência da República em 2010.

Por isso mesmo está se movimentando. Ontem, ele esteve em São Paulo, juntamente com o secretário-geral do paratido, deputado Rodrigo de Castro. Presume-se que tenha conversado mais uma vez com o governador José Serra, que postula também a presidência da República.

Para alguns tucanos mineiros, Aécio e Serra estão afinados e conscientes de que só juntos o partido tem condições de chegar ao Planalto.

O entendimento entre os dois é possível, desde que um deles abra mão da disputa. Já existe uma proposta em articulação pela qual o governador José Serra disputaria a reeleição e Aécio seria o candidato. Mas por enquanto, não há nada de oficial.

O que está difícil mesmo é a realização das prévias para a indicação do candidato do partido à sucessão do presidente Lula. São poucos os tucanos que acreditam na sua realização.

23 de junho de 2009

O modelo é do Congresso Nacional

O Senado está sendo muito questionado sobre atos secretos beneficiando servidores e parlamentares com gratificações, salários e outras coisas mais.



O presidente da Casa, senador José Sarney, procura-se defender dizendo que a crise é do Senado e não dele.

Mas o Senado não é a exceção. A Câmara dos Deputados tem sido também alvo de denuncias contra parlamentares e servidores. O caso mais recente foi o uso abusivo de passagens áreas para atores, amigos e parentes de parlamentares.

É possível que essa prática de atos abusivos e irregulares com o dinheiro público esteja sendo adotada em grande número de casas legislativas do País. O modelo vem de cima, do Congresso Nacional. Portanto, o Senado não é a exceção. A investigação tem de ser mais profunda.

22 de junho de 2009

Aécio seria o candidato e Serra à reeleição

Uma proposta que estaria sendo articulada entre os tucanos para a sucessão presidencial de 2010: o governador Aécio Neves seria o candidato e José Serra disputaria à reeleição. Evidentemnete, que essa proposta dependeria do governador de São Paulo. Ele teria que abrir mão da cadidatura presidencial.



O governador de Minas aplaudiria de pé os defensores dessa proposta. A unidade dos tucanos estaria assegurada nos dois maiores colégios eleitorais do País: São Paulo e Minas,além de evitar a realização de prévias para a indicação do candidato. Em política, tudo é possível. Mas por enquanto, não há nada de oficial.

Tucanos de São Paulo conspiram contra as prévias

Está na revista Veja desta semana: o governador José Serra teria dito ao presidente Lula que só em março decide se é candidato à presidência da República em 2010.

Ora, as prévias para a indicação do candidato tucano à presidência da República entre os governadores José Serra e Aécio Neves estão programadas para janeiro. Isso significa que o grupo de São Paulo trabalha para que elas não sejam realizadas.

O objetivo, portanto, é inviabilizar o projeto político do governador mineiro de chegar à presidência da República. Resta saber como reagiria o governador Aécio Neves. Sem o seu apoio, nenhum tucano se elege presidente da República em 2010.

20 de junho de 2009

As prévias do PSDB

Por parte do grupo de São Paulo, não há muito interesse na realização das prévias do PSDB para a indicação do candidato do partido à presidência da República em 2010 entre os governadores José Serra e Aécio Neves.

Mas o secretário geral dos tucanos, deputado federal Rodrigo de Castro, acredita que elas serão realizadas, provavelmente em janeiro do ano que vem. O problema maior no momento está na sua regulamentação.

Outro problema é o possível racha na legenda, porque toda disputa deixa sempre uma sequela. Os tucanos mineiros não acreditam em divisão, já que Aécio e Serra estão conscientes da importância da unidade para ganhar as eleições.

Um coisa é certa: Aécio e Serra juntos podem ganhar as eleições. Mas separados o Planalto fica mais distante.

17 de junho de 2009

Haverá mudanças no comando do PMDB em Minas?

Haverá mudanças no comando do PMDB em Minas? A eleição será no fim do ano e já se nota grande movimentação entre os peemedebistas. Todos eles pensando nas eleições de 2010.

O atual presidente, deputado federal Fernando Diniz ,pretende disputar a reeleição, mas desde já enfrenta algumas resistências por parte da bancada estadual do partido, além do ex-vice-governador Newton Cardoso.

O deputado estadual Adalclever Lopes admite entrar na disputa, por entender que o partido precisa renovar sem perder a sua identidade. O seu grupo defende uma coligação do PMDB com o PT em todos os níveis de governo.

Essa coligação, se concretizada, tem condições de eleger à Assembléia Legislativa pelo menos 30 deputados, na avaliação do deputado Wanderley Miranda.

Os dois grupos, oposição e situação, jogam com o nome do ministro Hélio Costa como candidato ao governo do Estado. Mas Costa pode também figurar na chapa da ministra Dilma Rousseff como vice. Tudo vai depender do presidente Lula.

O fato é que o PMDB mineiro está dividido na disputa pelo comando do partido . O racha pode enfraquecer a legenda em sua postulação de disputar o governo do Estado com candidato próprio.

Desgaste do Congresso populariza Lula

O desgaste sempre crescente do Congresso Nacional faz com que cresça a popularidade do presidente Lula.

Até parece que faz parte da estratégia do governo bater no Legislativo através da mídia para conseguir os seus objetivos.

Com um Congresso desmoralizado perante a opinião pública, o governo, consequentemente, tem condições de aprovar qualquer proposta, até mesmo a do terceiro mandato. Ninguém tem dúvida disso.

Neste momento, o desgate maior é do Senado por causa dos atos secretos beneficiando parentes e amigos de senadores. O principal atingido é o presidente da Casa, José Sarney, que, em discurso da tribuna, disse que a crise é da instituição e não provocada por ele.

A Câmara dos Deputados tem sido também alvo de várias denuncias envolvendo parlamentares em falcatruas.

Já o presidente Lula continua nadando de braçada. Por mais que seja vulnerável o seu governo, nada afeta a sua imagem. E quanto maior for o desgaste do Congresso Nacional, maior será a popularidade de Lula. Só que isso não é bom para a democracia.

16 de junho de 2009

Lula e Aécio vão decidir sobre a sucessão mineira

Apesar de estar na frente nas pesquisas, o ministro Hélio Costa, das Comunicações, ainda não assumiu a condição de candidato do PMDB ao governo de Minas em 2010.

Ele está muito cauteloso por entender que o quadro sucessório mineiro ainda está muito nebuloso. Sabe que o presidente Lula terá uma participação praticamente decisiva na indicação do candidato dos partidos aliados ao governo do Estado.

Da mesma maneira que será decisiva a participação do governador Aécio Neves na indicação do candidato à sua sucessão pelos partidos que apoiam o seu governo.

Em resumo: Lula vai optar entre Patrus Ananias, Fernando Pimentel e Hélio Costa. Um deles sera o candidato ao governo de Minas respaldado pelo Planalto.

Já o vice-governador Antônio Anastasia - tudo indica - será o candidato do governador Aécio Neves. Ninguém tem dúvida disso. Mas é bom que se diga que a sucessão mineira está atrelada à sucessão presidencial.

15 de junho de 2009

Hélio como vice divide o PMDB mineiro

A possível indicação do ministro Hélio Costa, das Comunicações, como vice na chapa encabeçada pela ministra Dilma Rousseff na sucessão presidencial de 2010, divide o PMDB mineiro.

Para o secretário geral do partido, deputado Antônio Júlio, o que os peemedebistas desejam é uma candidatura própria ao governo de Minas e o ministro Hélio Costa seria o candidato natural pelo fato de está na frente nas pesquisas.

A indicação de Hélio Costa para vice da Dilma, por outro lado, resolve o problema do PT mineiro, que tem dois postulantes ao governo do Estado: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. Um deles seria o candidato e o outro disputaria o Senado. Para negociar, o PT ainda teria a vice-governança.

Resta saber se Hélio Costa como vice somaria votos para Dilma Rousseff em Minas. Provavelmente sim, mas não na proporção se o ministro fosse candidato ao governo do Estado.

Esse é um assunto que está sendo avaliado pelas lideranças dos dois partidos. As definições não sairão agora.

12 de junho de 2009

Aécio e Pimentel estão rompidos?

O governador Aécio Neves e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel estão rompidos ou apenas estremecidos? É possível que estejam apenas estremecidos.

Antes da eleição do prefeito Márcio Lacerda, Aécio e Pimentel estavam bem afinados. Conseguiram o objetivo que foi a eleição do atual prefeito.

Mas o relacionamento entre os dois começou a zedar na composição do secretario de Márcio Lacerda. Pimentel queria a manutenção de Helvécio Magalhães na Secretaria de Saúde, enquanto Aécio sugeriu o nome de Marcelo Teixeira.

Acabou pravalecendo a indicação do governador. O protegido de Pimentel, Helvécio Magalhães, foi remanejado para a Secretaria do Planejamento. Mas não gostou, embora permaneça no cargo.

Piorou ainda mais o relacionamento entre o ex-prefeito e o governador depois que Pimentel deu uma entrevista dizendo que Aécio seria engolido por Serra na sucessão presidencial.

Agora, não se sabe como os dois estão se relacionando. Mas é bom esclarecer que em política, tudo é possível quando está em jogo o poder.

10 de junho de 2009

Debate não vai influir na escolha do candidato

O PT está debatendo com os seus pré-candidatos ao governo de Minas em 2010. O primeiro a ser sabatinado foi o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

O próximo será o ministro Patrus Ananias e deveria ter sido realizado ontem, mas foi adiado para outra data. Mas já se sabe que o debate terá pouca influência na escolha do candidato ao governo de Minas. A decisão virá de cima para baixo, ou melhor, será do presidente Lula.

Pode ser que o escolhido não seja dos quadros do PT. O ministro peemedebista Hélio Costa, das Comunicações, pode ser uma opção do presidente Lula para atrair o PMDB no apoio à candidata presidencial Dilma Rousseff.

Hélio Costa é falado também para vice na chapa da Dilma Rousseff. Em outras palavras: a sucessão mineira será decidida em Brasília em relação aos partidos que fazem parte da base de sustentação política do governo. Ninguém tem dúvida disso.l

7 de junho de 2009

Aécio e Serra estão afinados?

O governadores Aécio Neves e José Serra estão afinados na sucussão presidencial de 2010? Aparentemente, sim. Pelo menos, estão conversando amigavelmente, pensando, provavelmente, na unidade do partido como única solução para se chegar ao poder.

Divididos, o PSDB não tem condições de eleger o futuro presidente da República. Aécio e Serra estão convencidos disso.

A proposta de chapa puro sangue, Serra como cabeça de chapa e Aécio como vice, já está descartada. Primeiro foi Aécio que reagiu. Agora é Serra que segue o exemplo do governador mineiro. Quer dizer: um dos dois, Aécio ou Serra, irá para o sacrifício na sucessão presidencial.

Se Serra for o candidato, Aécio disputaria o Senado. Mas nada está decidido. Nem está decidido se o PSDB vai realizar prévias para a escolha do candidato presidencial. A cúpula tucana ainda está tentando um entendimento entre Serra e Aécio. Mas não vai ser fácil, porque o que está em jogo é o poder.

4 de junho de 2009

Sucessão mineira em banho-maria

A sucessão mineira está em banho-maria. Não existe, efetivamente, nenhuma candidatura posta em termos partidários. Apenas postulantes: o ministro Hélio Costa, o vice-governador Antônio Anastasia e os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel.



Hélio Costa, do PMDB, amite entrar na disputa. Mas não assume a condição de candidato. O vice-governador Antônio Anastasia depende do governador Aécio Neves e do lado do PT, a decisão será do presidente Lula. Pode ser que seja Patrus ou Pimentel ou até mesmo um outro nome fora dos quadros do partido.



Mas é bom que se diga que a sucessão mineira está amarrada na sucessão presidencial, ou seja, as decisões virão de cima para baixo.



No caso do PSDB, a indicação será do governador Aécio Neves e entre os partidos aliados a decisão será do presidente Lula. É só esperar.

3 de junho de 2009

Tucanos ainda estão sem rumos

Só a união entre os governadores José Serra e Aécio Neves será capaz de conter os avanços da candidata Dilma Rousseff na sucessão presidencial de 2010.

A última pesquisa Datafolha mostrou um crescimento até certo ponto surpreendente da candidata do Planalto, enquanto o tucano José Serra sofria uma queda de três pontos na mesma pequisa.

Com os tucanos divididos entre Serra e Aécio, fica realmente muito difícil o PSDB voltar ao Planalto em 2010.

A realização das prévias para a indicação do candidato tucano ainda é uma incognita. É possível até que elas não sejam efetivadas em nome da unidade partidária. Enquanto isso, a candidata Dilma Rousseff está solta, em plena campanha eleitoral, mesmo com o seu problema de saúde.

1 de junho de 2009

Lula quer um terceiro mandato?

O presidente Lula deseja um terceiro mandato? É claro que quer. Só não pode é falar. Segundo pesquisa Datafolha, 47% dos brasileiros são favoráveis à reeleição, enquanto 49% rejeitam a proposta.



O problema todo é viabilizar a sua aprovação pelo Congresso Nacional. Por se tratar de matéria constitucional, a sua aprovação exige um quorum qualificado. Não é fácil. Outro detalhe: a sua aprovação terá que ser feita um ano antes das eleições, conforme determina a Constituição.



Consequentemente, a proposta de emenda constitucional permitindo um terceiro mandato teria que ser aprovada até fins de setembro. É muito pouco tempo e a oposição tem condições de obstruir a sua votação.



Ainda que seja aprovada pelo Congresso Nacional, a oposição iria questioná-la perante o Supremo Tribunal Federal. Em outras palavras: é uma proposta que tumultuaria todo o processo sucessório presidencial.

Hélio soma mais para Dima disputando o governo

Peemedebistas mineiros não deram muita importância a uma possível preferência do presidente Lula pelo nome do ministro Hélio Costa para compor como vice na chapa encabeçada pela ministra Dilma Rousseff na sucessão presidencial de 2010.



Hélio Costa como vice pouco acrescentaria para a ministra Dilma em termos de votos em Minas. Mas como candidato ao governo do Estado, Hélio Costa somaria votos para a candidata do Planalto.



Para um grupo expressivo de peemedebistas mineiros, mais importante do que a vice-presidência da República é ter o governo do Estado.



O deputado estadual Antônio Júlio, que é secretário-geral do PMDB, garante o seu partido terá candidato próprio ao governo de Minas. "Se o Hélio Costa não quiser, eu sou candidato", disse o parlamentar peemedebista.