26 de junho de 2009

O racha nos grandes partidos

Os grandes partidos, de um modo geral, estão rachados para as eleições de 2010. No plano nacional, o PT só não fracionou porque o presidente Lula se antecipou na indicação da ministra Dilma Rousseff como candidata do partido à sucessão presidencial. Ninguém vai peitar o presidente Lula. Afinal, o PT é Lula.

Mas no plano regional, se não houver uma inteferência direta de Brasília, o Partido dos Trabalhadores vai para o racha. É o caso de Minas Gerais onde dois candidatos, o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, postulam o governo do Estado.

O PSDB, na sucessão presidencial, está dividido entre os governadores José Serra e Aécio Neves. Como toda disputa deixa sempre uma sequela, é possível que o partido não saia unido em 2010.

Em relação à sucessão mineira, o governador tem o controle absoluto do seu partido e tudo indica que o seu candidato será mesmo o vice-governador Antônio Anastasia.

Nacionalmente, o PMDB também está dividido. O grupo do Sarney está com o governo,enquanto o presidente do partido, Michel Temer, está mais próximo dos tucanos. Mas tudo vai depender das negociações.

No Estado, o ministro Hélio Costa tem condições de unir o partido caso seja mesmo candidato ao governo do Estado. O PMDB não tem outro nome de peso para concorrer à sucessão do governador Aécio Neves.

Mas o partido está dividido na disputa pelo comando da legenda em Minas. O deputado Fernando Diniz vai tentar a reeleição, tendo como concorrente, provavelmente, o deputado estadual Adalclever Lopes. Por aí se vê que os três maiores partidos do País - PT, PSDB e PMDB têm problemas para as eleições de 2010. Estão rachados.

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