14 de março de 2014

Reforma ministerial não ameniza a crise

A reforma ministerial com a troca de seis ministros não ameniza a crise entre o governo, o PMDB e o PT. O que pode melhorar o relacionamento do governo com o PMDB e a sua base de sustentação política é a liberação das emendas de interesse dos parlamentares.

E a presidente Dilma já abriu o cofre, liberando mais de R$ 4 milhões para os parlamentares. Em ano de eleição, tais recursos são importantes para a reeleição de deputados e senadores de sua base.

.Mas o governo da presidente Dilma tem outros problemas.O mais grave é a disputa pelos governos estaduais, entre petistas e peemedebistas, principalmente no Rio de Janeiro e Ceará

Em outros Estados, o PMDB está rachado, como é o caso de Minas Gerais. O ex-ministro Antônio Andrade deve reassumir a presidência do partido para defender a aliança  PMDB-PT e apoiar o candidato petista Fernando Pimentel ao governo do Estado. Andrade seria o vice de Pimentel.

Mas um grupo de parlamentares, tendo à frente o senador Clésio Andrade, deputados Saraiva Felipe, Leonardo  Quintão, entre outros, defende candidatura própria.

É bom lembrar que o senador Aécio Neves e o governador Antônio Anastasia têm .grande influência dentro do PMDB mineiro.

,O fato é que a presidente Dilma Rousseff ainda enfrenta problemas de relacionamento com a sua base de sustentação política  no Congresso Nacional.

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