Só depois da posse do presidente da República e dos governadores é que se poderá dizer se as promessas de campanha serão efetivamente concretizadas. Por enquanto, é apenas discurso de palanque.
Mas não será fácil transformar o discurso de campanha em medidas concretas. Os obstáculos serão enormes. Não dependem apenas dos governantes. Algumas delas terão que ser aprovadas pelo Legislativo, como é o caso da reforma da Previdência.
É possível também que algumas medidas sejam questionadas perante o Judiciário.
O problema maior é o ajuste fiscal. Alguns Estados como o de Minas Gerais terão que fazer profundas mudanças para o acerto de contas. Minas, lamentavelmente, é o Estado em pior situação. É o que gasta mais com a folha de pessoal. E vejam bem: há muito tempo que não há reajuste salarial para os servidores do Executivo.
O governador eleito Romeu Zema, por isso mesmo, terá muitas dificuldades em sanear as finanças do Estado. É um empresário bem sucedido. Mas só isso não basta, porque a administração pública tem outras implicações. Terá que ser muito criativo para resolver os graves problemas do Estado. É o que esperamos dele.
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