A não ser o fim da reeleição que terá de ser aprovada em mais um turno na Câmara dos Deputados e em dois turnos no Senado, a reforma política não avançou no Congresso Nacional. Continua sendo uma utopia.
No caso do financiamento de campanha, houve até um retrocesso. A Câmara aprovou uma emenda estabelecendo que o dinheiro vai para o partido e não para o candidato. Com isso, a medida beneficia mais a cúpula partidária, que fará a distribuição dos recursos para os candidatos.
Foi rejeitada também a proposta de acabar com as coligações partidárias, além de manter o voto obrigatório.
Uma das novidades: muda para 5 de janeiro a data de posse do presidente da República, atualmente em primeiro de janeiro, e fixa em cinco anos o mandato dos governadores, prefeitos, senadores, prefeitos, vereadores, além do presidente da República.
É bom esclarecer que o então presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a priorizar a reforma política. Lula também a priorizou. Mas ficaram apenas no discurso. Infelizmente, não há consenso sobre a reforma politica. Por isso mesmo ela continuará sendo uma utopia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário