O vice é importante para ganhar a eleição, mas não é da confiança para o titular governar. Já foi dito neste espaço que, com raras exceções, o vice é um conspirador permanente para derrubar o titular e assumir o cargo. Foi sempre assim.
Mas há exceção. Marco Maciel foi leal como vice do então presidente Fernando Henrique Cardoso, o mesmo ocorreu com José Alencar como vice de Luiz Inácio Lula da Silva. Mas há casos em que o vice-prefeito, o vice-governador e o vice presidente conspiraram contra o titular.
Por esta razão, a maior dificuldade é encontrar um vice que seja da absoluta confiança do titular para ganhar a eleição e depois governar.
O ex-presidente Lula ainda não convenceu a sua base eleitoral de que o ex-tucano Geraldo Alckmin é de confiança para governador. Pode ser importante para ganhar a eleição. A indefinição persiste.
Ainda não se sabe quem será o vice do presidente Jair Bolsonaro, que vai tentar a reeleição.
Em Minas, o governador Romeu Zema, que vai disputar a reeleição, ainda não decidiu quem será o seu vice. Na mesma situação está o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.
Fala-se muito no presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus. Será um bom candidato, até mesmo disputando como titular. Mas Alexandre Kalil ainda não abriu o jogo. Ele ainda não assumiu a condição de candidato.
A impressão dominante no meio político é de que a sucessão vai começar a clarear a partir de abril. Vamos aguardar, faltando nove meses para a eleição.
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