12 de julho de 2017

Um rompimento que não se concretiza

O PSDB não pretende agora romper com o governo do presidente Michel Temer. Fica só na ameaça. O peso maior do partido está em São Paulo, sob a liderança do governador Geraldo Alckmin e do prefeito João Doria. E eles não falam em rompimento, pensando naturalmente numa aliança do PMDB de Temer na sucessão presidencial de 2018.

O governador de São Paulo tem declarado enfaticamente que o PSDB só decidirá se afasta do governo depois de aprovadas as reformas. A  trabalhista  já foi aprovada e a previdenciária  está empacada na Câmara dos Deputados e dificilmente será aprovada este ano, o que significa que o posicionamento dos tucanos em relação ao governo não será agora.

Há defecções dentro do partido, mas as principais lideranças da legenda entendem que o rompimento não é a melhor solução. Beneficiaria mais o PT.

O governo do presidente Temer acredita que tem condições de barrar no plenário da Câmara dos Deputados a denuncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

LULA

Consta que o presidente Lula, durante a sua presença em Belo Horizonte, se reuniu com o governador Fernando Pimentel, com o prefeito Alexandre Kalil, com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes e com os empresários Vittorio Mediole e Walfrido Mares Guia. Assunto em pauta: estratégia eleitoral para 2018.

OCUPAÇÃO

A ocupação da Mesa do Senado pelas senadoras Gleisi Hoffmann, Fátima Bezerra, Regina Souza e Vanessa Grazziotin para impedir a aprovação da reforma trabalhista acabou por fortalecer o presidente Michel Temer, já que o projeto acabou sendo aprovado por 50 votos contra 26 da oposição. Foi um ocupação anti-democrática. Abusiva mesmo.

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