11 de dezembro de 2015

A crise pode esfriar um pouco no recesso parlamentar

Com o Supremo Tribunal Federal dividido quanto ao rito processual do impechement da presidente Dilma Rousseff  ( a decisão sairá quarta-feira, dia 16 ) e com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, obstruindo os trabalhos do Conselho de Ética para evitar a cassação do seu mandato, a impressão hoje dominante entre os parlamentares é de que a crise política vai esfriar um pouco durante o recesso parlamentar.

Não há qualquer possibilidade de o impechement da presidente avançar agora, o mesmo ocorre em relação à cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha.

Tudo vai ficar para depois do recesso, ou seja, a partir de fevereiro, a não ser que surja um fato novo relevante. A convocação do ex-presidente Lula para depor na Polícia Federal na quinta-feira para explicar a suposta compra de medidas provisórias editadas e que beneficiaram o setor automotivo é um fato importante.

Depois do recesso parlamentar, o cenário será outro. Pode até piorar a situação da presidente Dilma Rousseff e do deputado Eduardo Cunha, com base no que os parlamentares sentiram e ouviram de suas bases eleitorais.

O fato é que o País está parado e sem rumo.

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