A estratégia da presidente Dilma Rousseff de negociar diretamente com as bancadas peemedebistas na Câmara e no Senado na composição do novo ministério teve por objetivo esvaziar a cúpula do PMDB, segundo opinião de alguns analistas políticos.
Não foi, efetivamente, um acordo partidário, mas, sim, um arranjo entre o governo e parlamentares peemedebistas. Aliás, o vice-presidente Michel Temer, anteriormente, havia recusado a fazer qualquer indicação de peemedebistas para compor o ministério.
Já se sabe que o PMDB está dividido entre apoiar e romper com o governo. A entrevista do senador peemedebista Jucá, na revista Veja desta semana, sinaliza que o seu partido está se distanciando gradativamente do governo.
O vice-presidente Michel Temer já não é mais convocado para as grandes decisões do Planalto.Está praticamente fora do governo.
Ainda assim, a presidente Dilma Rousseff ganhou mais força política, levando para o seu ministério alguns parlamentares do PMDB. Mas continua muito fragilizada.
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