A não ser o fim da reeleição que terá de ser aprovada em mais um turno na Câmara dos Deputados e em dois turnos no Senado, a reforma política não avançou no Congresso Nacional. Continua sendo uma utopia.
No caso do financiamento de campanha, houve até um retrocesso. A Câmara dos Deputados aprovou uma emenda permitindo doações do setor privado. Só que o dinheiro vai para o partido e não para o candidato. Com isso, a medida beneficia mais a cúpula partidária.
Não foi também aprovada a emenda que acabava com as coligações partidárias nas eleições proporcionais. Portanto, não houve qualquer avanço no sentido de aperfeiçoar o nosso sistema político eleitoral.
E não há nenhuma surpresa. O então presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a priorizar a reforma política. Mas ficou só no discurso. Lula repetiu FHC.
De fato, entre os congressistas não há um consenso sobre a reforma política. Por isso mesmo ela continua sendo uma utopia.
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