22 de agosto de 2015

Temer fora da articulação política

Com a aprovação do ajuste fiscal, o vice presidente Michel Temer decidiu deixar a articulação política do governo, o que pode significar o distanciamento do PMDB do governo da presidente Dilma Rousseff. Não é só isso. A governabilidade passa a correr risco.

Consta que Temer não estaria satisfeito, porque nem sempre o que é acordado com a base de sustentação do governo é cumprido pelo Planalto, dificultando assim o seu trabalho como articulador político.

O afastamento de Temer da coordenação política é ruim para o governo num momento de grave crise política.
 A previsão é de que a próxima semana será muito tumultuada politicamente, envolvendo a denuncia do procurador geral da República contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, e a sabatina do procurador Rodrigo Janot, na Comissão de Justiça do Senado, na próxima quarta-feira, além do despacho do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinando à procuradoria geral da República e à Polícia federal investigação nas contas da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff.

Por aí se vê que o clima é de muita tensão política em Brasília. O difícil é encontrar um bombeiro para  apagar o incêndio politico.


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