O presidente Lula e a cúpula nacional do PT não querem a realização de prévias para a indicação dos candidastos do partido às eleições de 2010. É para evitar o racha, que seria inevitável.
Na sucessão presidencial, o presidente Lula antecipou a indicação de Dilma Rousseff para evitar a disputa dentro do partido. Prevaleceu, portanto, a vontade do presidente Lula.
Nos Estados, vai ser difícil administrar uma candidatura consensual, principalmente em Minas, onde existem dois postulantes ao governo do Estado: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel.
Sem prévias e sem consenso, o candidato acabará sendo indicado por imposição e de cima para baixo. Consequentemente, sem ouvir as bases do partido.
Pode ser ainda que o presidente Lula e a cúpula do PT partam para um candidato fora dos quadros do partido em nome de alianças que possam fortalecer a candidata Dilma Rousseff.
Por aí se vê que o quadro sucessório do PT em Minas vai acabar sendo decidido em Brasília.
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