Os grandes partidos, em sua maioria, estão rachados. E quanto maior é a legenda, maior é o racha. O melhor exemplo é o PMDB, maior partido do País. Em nível nacional, o PMDB se acomodou um pouco com a eleição de Michel Temer como vice-presidente da República.
Mas nos Estados o partido está muito fracionado.Em Minas, o partido não é governo nem oposição. A bancada estadual,em sua maioria, apoia o governador Antônio Anastasia, mas a cúpula partidária prefere ficar em cima do muro.
O partido tem muito caciques e brevemente terá outro: o senador Clésio Andrade. O ex-governador Newton Cardoso está brigado com o deputado Leonardo Quintão, que postula mais uma vez a prefeitura de Belo Horizonte.
O PSDB, em nível nacional, está também dividido entre o senador Aécio Neves e ex-governador José Serra. Mas hoje, o senador mineiro tem maioria no partido. O seu maior problema é São Paulo, onde Aécio terá algumas dificuldades.
O PT também está dividido em Minas, entre os grupos do ministro Fernando Pimentel e do ex-ministro Patrus Ananias. Pimentel é o nome para concorrer ao governo do Estado em 2014.
O PSB do governador Eduardo Campos, de Pernambuco, já trabalha para ser candidato à presidência da República. Mas tem um problema, que é o ex-ministro Cyro Gomes, o que significa que o partido pode ir também para o racha.
Tudo isso mostra que o quadro partidário brasileiro está deteriorado.
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