Já está decidido que que o ex-ministro Patrus Ananias será o vice de Hélio Costa ao governo de Minas. E será um vice por imposição do presidente Lula, com o aval da cúpula nacional do PT, para salvar a aliança PMDB-PT em nível nacional para apoiar a presidenciável Dilma Rousseff.
Se dependesse de Patrus, ele não seria o vice. Mais vai se curvar a uma decisão do seu chefe maior, o presidente Lula, e vai aceitar participar da chapa do peemedebista Hélio Costa.
Alguns jornais estão anunciando que a bacada petista vai fazer um apelo ao presidente Lula para que ele convença Patrus a aceitar a vice de Hélio Costa. É mais uma encenação, porque quem deseja Patrus como vice é o próprio presidente.
É uma maneira de segurar um pouco a debandada de petistas que não se conformam com o alijamento de Fernando Pimentel da disputa pelo governo de Minas.
E não há nenhuma surpresa. Antes mesmo da realização das previas do PT para a indicação do candidato ao governo de Minas, neste mesmo espaço, sustentamos que a decisão já havia sido tomada: o candidato dos partidos da base do governo Lula seria o peemedebista Hélio Costa.
Não foi, evidentemente, uma decisão democrática. Foi uma decisão imposta pelo presidente Lula e pela cúpula nacional do PT, o que representa uma agressão às bases petistas mineiras.
A partir de agora não se pode falar mais em democracia interna, prévias e outras coisas mais dentro do PT. Tudo isso é coisa do passado.
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