19 de março de 2018

Não há racionalidade nas decisões políticas

Na maioria dos casos, não há racionalidade nas decisões políticas.O que prevalece sempre é o pragmatismo, a ambição política e o interesse pessoal.

Fica difícil, portanto, analisar com racionalidade as decisões políticas, principalmente em época de eleição.

O caso mais recente é a decisão do senador Antônio Anastasia de concorrer ao governo de Minas.

Ele estava resistindo, provavelmente, por motívos éticos, já que havia assumido compromissão com o deputado federal Rodrigo Pacheco de apoiá´lo ao governo do Estado. Mas a pressão foi muito grande e ele acabou aceitando entrar na disputa.

Não quer dizer com isso que Anastasia seja um ambicioso político. Ele faz parte de um jogo político que, em alguns casos, pode deixá-lo em situação complicada.

Mas a decisão final só será tomada depois de seu retorno de uma viagem que fará ao exterior nesta quinta-feira. Em política, tudo é possível, quando está em jogo o poder.

PACHECO

O deputado Rodrigo Pacheco filiou-se ao DEM, com pouca presença de parlamentares. De prestígio só mesmo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que está anunciando como pré-candidato à presidência da Republica. Ele acredita que Rodrigo Pacheco será candidato ao governo de Minas.

Na verdade, o que Rodrigo Maia deseja é um cabo eleitoral em |Minas e esse cabo eleitoral seria Rodrigo Pacheco. É um projeto político que dificilmente vai decolar.

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