26 de agosto de 2009

Inderfinição na eleição majoritária

A classe política já está se movimentando para as próximas eleiçlões. Os candidatos a deputado estadual e federal só pensam agora no voto. Os que vão buscar a reeleição já estão trabalhando intensamente. Consequentemente, haverá um esvaziamento gradativo das casas legislativas de todo o País. A prioridade é o voto.

Em se tratando de eleição majoritária de presidente da República, governadores e senadores, o quadro ainda está indefinido. À presidência da República, só existe uma candidatura posta, a da ministra Dilma Rousseff. Os tucanos estão divididos entre os governadores Aécio Neves e José Serra.

No caso da sucessão mineira, a situação é ainda mais complicada. Presume-se que o candidato do governador Aécio Neves à sua sucessão seja o vice-governador Antônio Anastasia. Mas se o Anastasia não decolar, o ex-presidente Itamar Franco pode ser o candidato.

Já o governador Aécio Neves tem cadeira garantida no Senado se ele não disputar a presidência da República.

O ministro Hélio Costa, do PMDB, postula o governo de Minas. Mas se não for possível ele tenta a reeleição para o Senado. É falado também para vice na chapa encabeçada pela ministra Dilma Rousseff.

No PT, existem dois candidatos ao governo do Estado: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Pode ser que nenhum deles seja candidato caso o Planalto faça opção por um nome fora da legenda, que, neste caso, seria o do ministro Hélio Costa.

Neste caso, o PT ficaria com a vice-governança. Mas o ex-prefeito Fernando Pimentel não trabalha com essa hipotese. Se for preterido na disputa pelo governo de Minas, Pimentel seria candidato a deputado federal. Ja o ministro Patrus Ananias concorreria ao Senado. Mas são apenas conjecturas dentro de um quadro sucessório muito nebuloso.

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