Dos presidenciáveis - José Serra, Dilma Rousseff e Ciro Gomes - nenhum deles assume o compromisso de acabar com a reeleição. Se omitem. Mas o vitorioso nas eleições, com certeza, vai defender a manutenção da norma constitucional.
Já os derrotados, no dia seguinte, vão trabalhar pelo fim da reeleição, o mesmo deverá ocorrer com o presidente Lula, que pretende voltar ao poder em 2014. Consequentemente, não vai querer a reeleição do próximo presidente da República, seja ele José Serra ou Dilma Rousseff.
O problema da reeleição está no fato de o detentor do poder estar apto para disputar a reeleição sem se afastar do cargo, o que torna a eleição desigual para quem não detem qualquer função pública ou mandato popular.
Se o ministro de Estado e secretários estaduais e até mesmo um funcionário burocrata precisam desincompatibilizar-se para disputar uma eleição, esse mesmo procedimento deveria ser adotado para presidente da República, governadores e prefeitos que vão tentar a reeleição.
Esse é o grande equívoco do instituto da reeleição estabelecido na Constituição.
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