30 de novembro de 2020

O Poder é a obstinação maior

 Faltando dois anos para novas eleições, o governador de Minas, Romeu Zema, já anunciou que vai disputar a reeleição em 2022. Quer dizer: só pensa em continuar no cargo. Qualquer iniciativa agora em termos de obras será política, eleitoreira, o que não é bom para Minas Gerais.

Já o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que foi reeleito para cumprir mais quatro anos de mandato, provavelmente, ficará no cargo por dois anos, já que deverá ser candidato ao governo do Estado em 2022. Para entrar na disputa, ele terá que desincompatibilizar-se.

Por aí se vê que o Poder é a obstinação maior de quase todos os políticos. Ninguém abre mão de nada em se tratando de poder.

Em São Paulo, João Dória é o melhor exemplo daqueles que não respeitam o voto do eleitor. Foi eleito prefeito e deixou o cargo para ser governador. Deve deixar também o governo para disputar a presidência da Republica em 2022;

Eduardo Paes, eleito agora prefeito do Rio de Janeiro pelo DEM, pretende disputar o governo do Estado em 2022. O curioso é que o número de abstenção foi superior ao voto válido obtido pelo prefeito eleito

Conclusão: o Poder é a obstinação maior da maioria dos políticos brasileiros.

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