Ninguém tem mais dúvida de que a CPI da Pandemia se transformou num palanque eleitoral. A oposição está levando vantagem porque tem uma maioria de 7 a 4 votos. Consequentemente, no resultado final, a CPI deverá aprovar o relatório do senador Renan Cacheiros, que é um ferrenho adversário do presidente Jair Bolsonaro, responsabilizando o governo pela crise sanitária.
Com uma minoria de 4 votos, os governistas deverão apresentar um relatório alternativo, contestando o que será apresentado pelo senador Renan Calheiros.
Os dois relatórios serão encaminhados ao Ministério Publico Federal a quem caberá decidir sobre denunciar ou não os possíveis responsáveis pela pandemia.
Por estar muito politizada, a CPI vai dar em nada, a exemplo do que ocorreu com outras comissões de inquéritos. O que está em jogo, na realidade, é a sucessão presidencial do ano que vem.
O que se viu ontem na CPI foi a oposição criticar duramente o ex-ministro Eduardo Pazuello, que, por sinal, se preparou bem para prestar o seu depoimento. No intervalo da reunião, veio a informação de que o ex-ministro passou mal e não haveria mais depoimento. A reunião foi suspensa e hoje foi retomado o depoimento de Pazuello. Nada de novo. O curioso é que a notícia de que o ex-ministro passou mal foi dada por um senador da oposição. Mas Pazuello depois disse não teve qualquer problema de saúde.
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