Já foi dito neste espaço que impeachment do presidente Jair Bolsonaro só será possível sob pressão popular. O que se viu neste primeiro de maio foram manifestações favoráveis ao presidente em várias cidades brasileiras. Portanto, está muito dífícil o afastamento de Bolsonaro, mesmo com a crise sanitária desgastando o governo.
As notícias contrárias ao governo já não estão provocando impacto perante a opinião pública. Algumas são até de conteúdo partidário. O que está em jogo,na realidade, é a sucessão presidencial do ano que vem., com a possível polarização entre Bolsonaro e Lula.
Quando à CPI da pandemia, ela está muito politizada. Consequentemente, não deve avançar. A oposição, que é maioria,deve aprovar o relatório do senador Renan Calheiros, responsabilizando o governo pela crise sanitária.
Só que os governistas,que são minoritários, deverão apresentar um relatório alternativo isentando o governo de qualquer responsabilidade. O foco será a liberação de recursos federais para o Estados e municípios. Em outras palavras:a CPI vai dar em nada, segundo admitiu o senador governista Ciro Nogueira.
O depoimento do ex-ministro Kuiz Henrique Mandetta foi uma repetição do que já declarou em entrevistas à imprensa. Pouco acrescentou. Procurou até preservar os gestores da saúde.
Por ter ficado pouco tempo no ministério, o ex-ministro Nelson Teich tem muito pouco coisa a dizer. Já o ex-ministro Eduardo Pazuello, que é o alvo da oposição, prestará o seu depoimento no próximo dia 19
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