Seria um recuo estratégico do presidente Jair Bolsonaro ao anunciar em carta aberta à Nação dizendo que não teve a intenção de agredir quaisquer dos Poderes?
Em se tratando de política, tudo é possível quando está em jogo o Poder. Pelo menos, Bolsonaro teve a humildade de reconhecer o seu erro quando, no dia 7 de Setembro, afirmou que não cumpriria decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A participação do ex-presidente Michel Temer na elaboração da carta foi importante, porque foi ele, no exercício da presidência da Republica, que indicou Alexandre de Moraes para ministro do STF.
Estratégico ou não, o recuo deve ter desgastado um pouco Bolsonaro perante os seus aliados. Mas se ele continuasse na linha de confronto com o Judiciário o desgaste seria maior.
Mas agora, é preciso que os integrantes do STF entendam também a gravidade desse conflito entre os Poderes e sigam o caminho do entendimento, dentro das normas constitucionais.
Um outro detalhe: uma parcela da grande mídia, que faz oposição ao governo, vai continuar alimentando o conflito? Espera-se um abrandamento, evitando que alguns novatos "analistas políticos"e partidários ocupem espaços para manter acesa a crise entre os Poderes.
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