Se o governo não quer e tem maioria no Senado, a tendência é o esvaziamento da CPI que investigará possíveis omissões do Executivo no combate à pandemia. Mas ela vai poder investigar os recursos federais liberados a governadores e prefeitos, conforme requerimento assinado por 43 senadores.
A instalação da CPI foi determinada por uma decisão monocrática do ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, e duramente criticada pelo presidente Jair Bolsonaro.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu por uma CPI única, permitindo assim que os recursos federais liberados aos Estados e municípios possam ser também investigados.
Dos 81 senadores, 32 assinaram o requerimento pedindo a sua criação , mas a base governista conseguiu incluir, nas investigações, os recursos destinados aos governadores e aos prefeitos.
Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é uma CPI inadequada para o atual momento em que o Pais está mergulhado numa crise sem precedentes de combate à pandemia.
A tendência, portanto, é o esvaziamento da CPI que é alimentada pela oposição.
Nesta quarta-feira, o plenário do STF referendou a criação da CPI, mas deixando que o seu funcionamento seja decidido pelo Senado.A briga agora é pela presidência e relatoria. O governo, provavelmente, terá minoria na composição da CPI.
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