O presidente Jair Bolsonaro continua pressionado a mudar a sua equipe de governo. Em outras palavras: está acuado.A oposição é muito forte, usando como pretexto a crise sanitária.
Foi obrigado a demitir Eduardo Pazuello do ministério da Saúde. Agora a pressão foi para tirar do Ministério das Relações Exteriores Ernesto Araujo. Ele caiu, pedindo demissão.
E qual vai ser o próximo? O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já esteve em pauta, quando houve queimada nas matas amazônicas. Depois as coisas se acalmaram.
Mas o alvo de todas essas mudanças é o presidente Jair Bolsonaro. Ninguém tem duvida disso, principalmente depois que ele anunciou que pretende disputar a reeleição em 2022. O problema, portando, é político.
Afastá-lo com o impeachment é muito difícil neste momento, porque ele ainda tem o apoio de uma grande parcela da opinião publica. Mas a crise vai continuar, principalmente com Lula solto e elegível para as eleições presidenciais do ano que vem.
Mas a grande surpresa foi o pedido de exoneração do general Fernando Azevedo e Silva do comando do Ministério da Defesa. Dizem que foi a pedido do presidente Jair Bolsonaro, O seu substituto é o general Braga Neto, que era o chefe da Casa Civil.
As mudanças atingiram seis ministérios: da Justiça, Casa Civil, Secretaria de Governo e mais alguma coisa. Trata-se, portanto, de uma ampla reforma ministerial.
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