26 de agosto de 2021

A temperatura da crise aumentou

 A crise entre o presidente Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal não tem data para terminar. Pelo contrário, ela tem se agravado ainda mais. A decisão de Bolsonaro de acionar o Senado para afastar o ministro Alexandre de Moraes aumentou ainda mais a temperatura entre o governo e o STF.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por sua vez, rejeitou o pedido de Bolsonaro. Com isso, o seu relacionamento com o governo não vai contribuir para a solução da crise.

Já o STF soltou uma nota dura,  repudiando a decisão do presidente Jair Bolsonaro. Nem o STF nem o presidente Bolsonaro estão contribuindo para a solução da crise, que não tem data para terminar.

Ninguém tem dúvida:haverá desdobramento , porque a radicalização política está sobrepondo ao diálogo tão desejado pela sociedade brasileira.

O mais grave´é que o ministro Alexandre Moraes está muito questionado e é ele que irá presidir o TSE nas eleições do ano que vem. O que está em jogo, portanto, são as eleições de 2022.

Os governadores, preocupados com a crise, querem um encontro com o presidente Jair Bolsonaro. O objetivo é encontrar uma solução para melhorar o relacionamento entre os Três Poderes.

A grande expectativa gira em torno do 7 de Setembro. É possível que algumas forças militares queiram se manifestar sobre o atual momento político. O governador de São Paulo já afastou o comandante geral da PM por ter se manifestado a favor de Bolsonaro.

VOTAÇÃO EXPRESSIVA

O procurador-geral da República, Augusto Aras, foi reconduzido por mais dois anos ao cargo ao ser aprovado por 55 a 10 votos pelo Senado. Na Comissão de Constituição e Justiça, ele foi aprovado por 21 a 6 votos. Portanto, uma votação expressiva.

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