10 de março de 2017

A sucessão em Minas

Ainda é muito cedo para se falar na sucessão mineira, tendo em vista que a eleição será no ano que vem. Mas nos bastidores, ela faz parte das conversas políticas.

O governador Fernando Pimentel, que não é bobo, trabalha para a sua reeleição, tendo como principal aliado o PMDB. Só que os peemedebistas estão divididos entre os grupos do vice-governador Antônio Andrade, que é o presidente do partido, e o do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes.

O presidente do Legislativo pode ser também uma opção ao governo do Estado ou como vice de Pimentel. Por esta razão há uma disputa acirrada pela presidência do PMDB mineiro. Difícil, neste momento, fazer qualquer previsão sobre quem tem o controle da legenda.

Já o PSDB não tem outro nome senão o do senador Antônio Anastasia. Ele tem dito que não é candidato. Mas vai acabar sendo, empurrado pela maioria dos tucanos.

Outro postulante ao governo de Minas é o prefeito de Betim, Vittório Medioli, do PHS,dono do jornal O Tempo. Provavelmente, terá como aliado os prefeitosde Belo Horizonte, Elias Kalil, de Contagem, Alex de Freitas, do PSDB, e de Montes Claros, Humberto Souto..

O ex´-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, é nome falado também para disputar o Palácio da Liberdade, pelo PSB. A sua outra opção seria o Senado. Ele, com certeza, terá o apoio do prefeito de Sabará, Vander Borges, que vai integrar a futura diretoria da Associação Mineira dos Município

Mas a sucessão mineira só vai esquentar mesmo a partir do inicio do ano que vem.Até lá haverá muita especulação.

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