20 de outubro de 2018

O futuro presidente da Assembleia Legislativa

Entre os 77 deputados estaduais eleitos, já se fala numa articulação para a eleição da futura Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Os cargos mais importantes: presidência e primeiro secretário dos sete que compõem a Executiva.

O governador a ser eleito no próximo dia 28 - Romeu Zema ou Antônio Anastia - tem influência quase decisiva na indicação do presidente da Casa. Foi sempre assim.

Se o eleito for Romeu Zema, o presidente não será o mesmo se Anastasia ganhar a eleição. Só que o candidato do PSL elegeu apenas seis deputados. Consequentemente, terá que formar uma uma grande base para eleger o futuro presidente da AL. Mas ninguém tem dúvida de que o futuro presidente do Legislativo será um aliado do governador eleito.

A renovação na Assembleia foi de 40,25% e dos 64 atuais deputados 46 foram reeleitos. O PMB foi que mais perdeu. Tinha uma bancada de 14 e elegeu apenas 7. Já o PT passou de oito para 10 deputados.

Outro detalhe: oito nove partidos terão representação no Legislativo. Agora são 28 legendas.

A especulação em torno do futuro presidente da Assembleia Legislativa gira em torno de alguns nomes como: Sávio Souza Cruz, do MDB; Arlen Santiago, do PTB; Hely Tarquínio e Agostinho Patrus, do PV, entrou outros. Mas ainda é muito cedo para se falar na eleição da Mesa. Uma coisa é certa: será uma Mesa eclética, com a participação dos principais partidos.

O deputado estadual mais votado, Mauro Tramonte, com 515.390  votos, do PRB, não pesa na eleição da Mesa. Tudo depende de um entendimento bem articulado pelo governador e pelas bancadas dos diversos partidos.

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