Os candidatos às eleições majoritárias de presidente da República e de governadores terão dificuldades na formação de alianças partidárias.
A situação mais complicada é a do PT, porque o partido, sem Lula candidato, dificilmente fará alianças para fortalecer os seus candidatos.
O MDB do presidente Michel Temer não vai se aliar ao PT e terá também dificuldades numa possível aliança com os tucanos.
A tendência é um isolamento do PT na sucessão presidencial por causa da quase certa inelegibilidade do ex-presidente Lula.
Em Minas, o governador Fernando Pimentel, que vai tentar a reeleição, sempre trabalhou por uma aliança do seu partido com o MDB. Só que os peemedebistas, em encontro recente, defenderam candidatura própria ao governo do Estado.
Mas há uma tentativa do grupo fiel ao governador de continuar lutando por essa aliança. O que atrapalhou foi a transferência do domicílio eleitoral de Dilma Rousseff para Minas Gerais, já que a ex-presidente é tida como candidata ao Senado, tirando a vaga que seria destinada ao MDB.
O impeachment do governador, cujo processo está na Assembleia Legislativa, complicou ainda mais o relacionamento entre o PT e o MDB. Por aí se vê que a falta de alianças partidárias enfraquece os candidatos às próximas eleições.
LUIZ FERNANDO
O deputado federal Luiz Fernando não deverá disputar a reeleição. O seu objetivo agora é voltar à Assembleia Legislativa.
PACHECO
Ainda não decolou a candidatura do deputado federal Rodrigo Pacheco ao governo de Minas. Tudo indica que ele acabar apoiando o tucano Antônio Anastasia.
DIFICULDADES
Sem o apoio do MDB, o governador Fernando Pimentel não tem condições de aprovar qualquer projeto na Assembleia Legislativa.
ANASTASIA
Num hotel em Contagem, será lançada a pré-candidatura do senador Antõnio Anastasia ao governo de Minas. O vice de Anastasia ainda é uma incógnita.
s
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário