Os ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci trabalharam para inviabilizar a aliança entre o governador Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel. E conseguiram, já que a direção nacional do partido vetou formalmente a aliança PT e PSDB para as eleições em Belo Horizonte.
O veto, no entanto, não sugere nenhuma proposta para o partido nas eleições em BH. O PT, efetivamente, ficou sem rumo. O grupo vencedor, liderado por Partrus e Dulci, não tem candidato e nem se arriscariam entrar na disputa sabendo que não teriam o apoio do prefeito Fernando Pimentel, que é hoje a principal liderança do PT em BH.
A crise no PT muda o quadro sucessório do prefeito Fernando Pimentel. A tendência é o PSDB manter o nome do secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda, do PSB, como candidato, ficando a vice com um dos partidos aliados do governador. Essa chapa, provavelmente, terá o apoio do prefeito do prefeito Fernando Pimentel.
Com o veto da direção nacional do PT, o deputado petista Roberto Carvalho não poderá ser mais o vice de Márcio Lacerda. O lamentável de tudo isso é que o veto partiu da cúpula partidária, ou seja, da direção nacional que não acatou o desejo da maioria dos petistas de BH.
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