23 de outubro de 2025

Reeleição inviabiliza surgimento de lideranças

 Na Indonésia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai buscar o quarto mandato. É mais uma reeleição, inviabilizando o surgimento de novas lideranças políticas. O PT e os demais partidos de esquerda só têm um líder: o presidente Lula, que, em nenhum momento, trabalhou para o surgimento de uma nova liderança. É só ele.

Quem se elege presidente da Republica, governador e prefeito só pensa na reeleição. O ex-presidente Jair Bolsonaro só não conseguiu o seu objetivo porque foi derrotado, mas é um complicador para a direita indicar um candidato .

O pai da reeleição é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi ele o inspirador da proposta, mas não conseguiu eleger o seu sucessor porque não trabalhou para a criação de uma nova liderança. Hoje, o seu partido, o PSDB, nacionalmente, está sem liderança. Praticamente, não existe.

O PT  terá o mesmo destino, a não ser que o presidente Lula crie nova liderança. Mas isso não deverá ocorrer. Lula já decidiu influir até mesmo no PSOL ao indicar para secretário-geral da Presidência da República o deputado federal Guilherme Boulos, que é um dos principais líderes desse partido.

A reeleição só interessa a quem está no Poder. Infelizmente.

15 de outubro de 2025

Messias para o STF

 O desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é indicar Jorge Messias, Advogado-Geral da União, para ministro do Supremo Tribunal Federal, por uma razão política. Lula quer o senador Rodrigo Pacheco, outro concorrente, concorrendo ao governo de Minas nas eleições do ano que vem.

O problema todo é que o senador mineiro está em dúvida se disputa ou não o governo do Estado, porque foi eleito senador por um eleitor conservador e não sabe se pode contar com o seu voto. Pacheco está em dúvida também sobre a fidelidade do eleitorado do PT e dos partidos de esquerda.

Portanto, a opção do ex-presidente do Senado seria continuar trabalhando para ser indicado para o STF.  A decisão é do presidente Lula.

É bom lembrar que Rodrigo Pacheco teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para presidente do Senado e foi reeleito com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em política, tudo é possível quando está em jogo o Poder.

11 de outubro de 2025

Aécio Neves é uma incognita

 Ninguém sabe qual será o destino político do deputado federal Aécio Neves, do PSDB, nas eleições do ano que vem. É uma incógnita. Pode disputar a reeleição, o Senado ou o governador de Minas.

É uma raposa. Aprendeu muito com o seu avô, Tancredo Neves. Foi governador de Minas e quase foi eleito presidente da República. Sofreu muitas denuncias de seus adversários políticos, mas não se abateu. Ultimamente, preferiu ficar no anonimato. Fingiu de  morto, mas está vivo, pensando obviamente na eleição do ano que vem.

Por falta de uma liderança forte em Minas, Aécio Neves pode disputar o governo do Estado. Mas a definição virá na hora certa e vai surpreender os seus adversários. É só aguardar.



Lula ainda sem palanque em MG

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda está sem palanque em Minas Gerais na sua luta pela reeleição no ano que vem, dai a sua insistência em lançar o nome do senador Rodrigo Pacheco  à sucessão do governador Romeu Zema.

Dentro do PT e dos partidos de esquerda, não existe um nome capaz de sensibilizar o eleitorado mineiro. A prefeita de Contagem, Marília Campos, bem avaliada no seu município, é pouco conhecida no interior do Estado. Não tem voto, portanto.

Já o senador Rodrigo Pacheco seria o palanque de Lula. Só que o senador mineiro continua em cima do mudo e sem saber se entra ou não na disputa. Ele foi eleito senador por um eleitorado conservador e teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para presidir o Senado, tendo sido  reeleito com o aval do presidente Lula. 

Pacheco teria o voto do eleitor  conservador, do PT e dos demais partidos de esquerda?  Essa deve ser a duvida do ex-presidente do Senado. Mas não vai ficar sem emprego. Pode ser indicado para ministro do Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria do  ministro Barroso . Em política, tudo é possível.

Ainda são candidatos Jorge Messias, da Advocacia Geral da União, e Bruno Danta, do Tribunal de Contas da Uniãol


9 de outubro de 2025

Derrota mostra a fragilidade do governo

 A derrota do governo no caso da IOF mostra a fragilidade do governo no Congresso Nacional. A Medida Provisória perdeu a validade e o governo ficou em situação difícil para fechar as contas deste ano e o de 2026. O rombo é estimado em 46 bilhões.

A Medida Provisória da IOF foi retirada da pauta e com isso ela perdeu a validade. O governo queria a sua votação mesmo sabendo que seria derrotado. O objetivo era identificar quem realmente votaria contra. A oposição  percebeu isso e apoiou a sua retirada .

O governo estuda agora outras alternativas e uma delas pode ser o congelamento de emendas parlamentares. Seria mais uma briga dom o Legislativo.


7 de outubro de 2025

Direita unida na sucessão presidencial

 A direita sai unida na eleição em segundo turno na sucessão presencial do ano que vem. Ninguém tem dúvida disso. A aparente divisão se deve ao número de postulantes: Tarcísio, Ratinho, Caiado e Zema.

Como a eleição não será decidida no primeiro turno, a direita, no segundo , apoia o candidato em melhores condições. Pode ser o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ou o do Paraná, Ratinho Junior.

Os partidos de esquerda, PT, PSB, PSOL, PDT e uma parte do PMDB,  por outro lado, apoiariam a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Há certo equilíbrio. Ele não tem concorrente. Consequentemente, os partidos de esquerda vão para a eleição unidos.

Difícil, portanto, saber quem será o vitorioso: direita ou esquerda, dado o equilíbrio de forças., embora alguns veículos de comunicação insistam na divisão da direita.
























Sucessão mineira indefinida

 Neste momento, a sucessão mineira está indefinida. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer como candidato o senador Rodrigo Pacheco, que seria apoiado pelo PT, PSB, PSOL, PDT e parte do MDB.

Só que o senador Rodrigo Pacheco continua em cima do muro, ou melhor, não se definiu. Só entra na disputa se tiver a certeza de que será eleito governador. Não sabe se terá o voto da direita e da esquerda.

Pacheco, como se sabe, foi eleito senador  por um eleitorado conservador e teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para ser o presidente do Senado. Não sabe qual será o comportamento desse mesmo eleitorado, tendo sido apoiado pelo presidente Lula para a sua reeleição à presidência do Senado.

Se Rodrigo Pacheco optar por outro cargo, o ministro Alexandre da Silveira trabalha para ser o candidato. Não existe outro nome.

O deputado federal Aécio Neves, do PSDB, é falado como postulante ao governo de Minas. Pode concorrer também ao Senado.

A direita também não se definiu. O governador Romeu Zema apoia o seu vice  Matheus Simões como candidato. Mas ele é pouco conhecido. Consequentemente, não tem voto. Outro que pode ser candidato e está bem nas pesquisas é o deputado Cleitinho Azevedo , bem como Nikolas Ferreira.

Por aí se vê que a sucessão mineira ainda está indefinida, mais por falta de uma liderança forte.

 

5 de outubro de 2025

Da frustração à euforia

O governo e os partidos de esquerda, de um modo geral, ficaram eufóricos com o primeiro encontro de segundos entre o presidente Donald Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na reunião da ONU, nos Estados Unidos. 

Alguns políticos, que apoiam o atual governo, chegaram a anunciar que o próximo encontro seria realizado na semana seguinte. Havia realmente muita euforia.

Só que o próximo encontro pessoal ainda não foi agendado e neste momento a euforia se transformou  em frustração.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tem declarado que o próximo encontro entre Lula e Trump ainda não está marcado. Nada, portanto, de concreto.

O vice-presidente Geraldo Alckmin considerou positivo o primeiro encontro entre os presidentes americanos e brasileiro. No seu entendimento, houve alguns avanços.

O fato é que o próximo  encontro entre Lula e Trump depende mais do presidente americano, aumentado assim a frustração do governo Lula, no caso do tarifaço de Trump que afeta a economia brasileira. 

O último encontro entre Lula e Trump, de 30 minutos, por telefone, animou o governo, transformando novamente a frustração em euforia. Vamos aguardar os próximos encontros.

4 de outubro de 2025

Trump e Lula vão se encontrar novamente?

 Na reunião da ONU, nos Estados Unidos, Trump e Lula tiveram uma conversa de poucos segundos. Nada de novo, portanto. Mas foi o inicio de um dialogo que pode evoluir para melhorar o relacionamento entre o Brasil e o governo americano. Trump e Lula podem se encontrar novamente? Vai depender do presidente americano.

Quanto ao projeto da anistia que é defendido pela oposição não vai vingar. A tendência é aprovar a redução das penas dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Não deve prosperar também a emenda constitucional da blindagem dos parlamentares. Já foi derrotada pelo Semado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, provavelmente, irá para a prisão domiciliar por causa do seu estado de saúde. Mas ele está fora da sucessão presidencial. O mais cotado para substitui-lo é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ele seria o candidato do Centrão. O Ratinho, governador do Paraná, é outro nome,

Em relação à possível cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro por estar conspirando nos Estados Unidos contra o governo brasileiro, é assunto que vai ser discutido na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados. Mas a oposição não acredita na cassação. 

A impressão que se tem é que a sucessão presidencial do ano que vem vai aumentar ainda mais a polarização entre a esquerda e a direita brasileira.

FACHIN

O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal. Ele será mais discreto em relação ao seu antecessor.  O seu vice Alexandre de Moraes vai ter que mudar também o seu comportamento. O STF será, portanto, bem diferente, porque o novo presidente pretende se dedicar mais aos aos problemas sociais e econonômicos. Nada de política. Está certo.

18 de setembro de 2025

É pena de morte para Bolsonaro

 Se o ex-presidente Jair Bolsonaro cumprir integralmente a condenação de 27 anos e 3 meses, por decisão do STF,  ele só deixará a prisão aos 97 anos de idade  e está  inelegível  até 105 anos. É pena de morte.

Mas isso dificilmente ocorrerá. A decisão ainda não foi transitada em julgado. Consequentemente, ele não irá agora para a prisão. Ainda cabe recurso e o Congresso Nacional pode aprovar a anistia.

Resta saber se a condenação do ex-presidente vai pacificar o País. Ninguém acredita. A tendência é aumentar a radicalização política. Infelizmente, a polarização entre o governo e a oposição vai continuar existindo., o que não é bom para o Brasil. 

Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.