20 de novembro de 2025

Lula sem palanque em MG

 Se o senador Rodrigo Pacheco não disputar o governo do Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fica sem palanque em Minas Gerais para disputar a reeleição no ano que vem.

Lula ainda tenta convencer o senador mineiro depois de fazer a sua opção pelo Advogado-Geral da União, Jorge Messias para a vaga do ministro Luis Roberto Cardoso, que se aposentou no STF.

Com Pacheco fora da disputa , Lula ficaria sem palanque eleitoral no Estado. A sua opção seria o ex-prefeito de Belo Horizonte, Elias Kalil, ou a prefeita de Contagem, Marilia Campos. Ambos são fortes, eleitoralmente, em Belo Horizonte e Contagem, mas pouco conhecidos no interior do Estado.

Lula ainda tem outro problema, que é viabilizar a aprovação de Jorge Messias no Senado, já que o senador Rodrigo Pacheco tem o apoio da maioria dos senadores.

A sucessão mineira, portanto, continua na estaca zero porque Lula, por enquanto, não tem palanque eleitoral no Estado.



17 de novembro de 2025

Messias é termômetro para Lula

 A indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal servirá de termômetro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Se a opção for Jorge Messias, Advogado-Geral da União, para o lugar de Luiz Roberto Barroso, o presidente Lula sai , aparentemente ,fortalecido políticamente, dependendo da aprovação do Senado. 

Neste momento, Rodrigo Pacheco  é mais forte, politicamente. Tem o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, da maioria dos senadores  e de ministros do STF. 

Conforme já anunciamos neste espaço, o desejo do presidente Lula é empurrar Rodrigo Pacheco na disputa pelo governo de Minas para ter um palanque eleitoral no Estado.

Só que Pacheco prefere o STF porque já não confia muito no eleitorado conservador que o elegeu senador e depois teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro na disputa pela presidência do Senado. Lula também apoiou a reeleição de Pacheco.

A demora na indicação do substituto de Barroso é uma prova de que Lula e Pacheco estão em cima do muro e o termômetro será a possível opção de Lula pelo nome do Advogado-Geral da União. Se isto ocorrer, Messias corre o risco de não ser aprovado pelo Senado. Neste caso, Lula ficaria enfraquecido e sem palanque em Minas Gerais, porque Rodrigo Pacheco provavelmente não disputará o governo do Estado.

16 de novembro de 2025

Informalidade cresce no País

 Por incrível que pareça, a informalidade está crescendo e está tirando  o emprego do trabalhador de carteira assinada.  Consequentemente, o desemprego não caiu e a produtividade está estagnada. Em outras palavras, não cresceu.

Na atual conjuntura econômica do Pais, o trabalhador mais esclarecido em termos de escolaridade, está preferido trabalhar por conta própria, indo assim para a informalidade.

Os grandes supermercardos estão agora recrutando pessoas menos qualificadas, porque têm dificuldade em contratar pessoas mais preparadas. Isto vem ocorrendo em quase todos os setores da economia.

A área rural é uma das mais afetadas. Ninguém quer saber de trabalhar na roça. O melhor exemplo é o crescimento de pessoas que estariam caminhando para as grandes cidades.

Se o governo não agir logo,  a situação vai se agravar ainda mais. É preciso pensar mais no Pais.

STF é dilema para LuLA

 A indicação do substituto de Luis Roberto Barroso, que se aposentou como ministro do STF, é um dilema para o presidente Luis Inácio Lula da Silva.

São dois os postulantes fortes à vaga de Barroso: o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e Jorge Messias, Advogado-Geral da União.

O compromisso de Lula é com Jorge Messias e o seu desejo é que o senador Rodrigo Pacheco seja o candidato ao governo de Minas.

Empurrando Rodrigo Pacheco como candidato a governador, Lula passaria a ter um palanque em Minas Gerais como postulante à reeleição.

Só que Pacheco está também num dilema: não sabe se terá o voto do eleitor conservador que o elegeu senador e teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para disputar o Senado, Foi apoiado também pelo presidente Lula na sua reeleição à presidência do Senado.

Pacheco não sabe  também se pode contar com o apoio dos partidos de esquerda  a governador de Minas. Mas politicamente está  forte e tem um grande padrinho, que é o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O receio do presidente Lula é indicar Messias e o Senado não aprová-lo. Qualquer que seja a decisão, o presidente Lula, provavelmente, sofrerá um desgaste político.

8 de novembro de 2025

Lula precisa falar menos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode até crescer nas pesquisas, falando menos. Mas se continuar com o seu discurso de seus marqueteiros, pode se transformar num animador de auditório. 

Ele está oscilando muito em cair e aumentar na sua popularidade. É um grande comunicador. Só não pode exagerar. Mas ouvindo os radicais da esquerda, ele exagera, perde o controle. No anonimato e sem ouvir os seus marqueteiros, ele cresce e pode até ganhar as próximas eleições. 

Lula tem o controle da mídia, o que significa ter o Poder nas mãos. Já os seus adversários estão sem rumo. Nem definiram quem será o candidato à sucessão presidencial. Pode ser que seja o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas. É o mais preparado.

A tendência é a direita no primeiro turno ficar dividida, favorecendo assim a reeleição do presidente Lula. Mas se a eleição for para o segundo turno é outra história. A direita estará unida para concorrer com o atual presidente.

Neste momento, é difícil fazer qualquer previsão sobre a eleição presidencial.

31 de outubro de 2025

Reeleição inviabiliza surgimento de lideranças

 Na Indonésia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai buscar o quarto mandato. É mais uma reeleição, inviabilizando o surgimento de novas lideranças políticas. O PT e os demais partidos de esquerda só têm um líder: o presidente Lula, que, em nenhum momento, trabalhou para o surgimento de uma nova liderança. É só ele.

Quem se elege presidente da Republica, governador e prefeito só pensa na reeleição. O ex-presidente Jair Bolsonaro só não conseguiu o seu objetivo porque foi derrotado, mas é um complicador para a direita indicar um candidato .

O pai da reeleição é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi ele o inspirador da proposta, mas não conseguiu eleger o seu sucessor porque não trabalhou para a criação de uma nova liderança. Hoje, o seu partido, o PSDB, nacionalmente, está sem liderança. Praticamente, não existe.

O PT  terá o mesmo destino, a não ser que o presidente Lula crie nova liderança. Mas isso não deverá ocorrer. Lula já decidiu influir até mesmo no PSOL ao indicar para secretário-geral da Presidência da República o deputado federal Guilherme Boulos, que é um dos principais líderes desse partido.

A reeleição só interessa a quem está no Poder. Infelizmente.

11 de outubro de 2025

Aécio Neves é uma incognita

 Ninguém sabe qual será o destino político do deputado federal Aécio Neves, do PSDB, nas eleições do ano que vem. É uma incógnita. Pode disputar a reeleição, o Senado ou o governador de Minas.

É uma raposa. Aprendeu muito com o seu avô, Tancredo Neves. Foi governador de Minas e quase foi eleito presidente da República. Sofreu muitas denuncias de seus adversários políticos, mas não se abateu. Ultimamente, preferiu ficar no anonimato. Fingiu de  morto, mas está vivo, pensando obviamente na eleição do ano que vem.

Por falta de uma liderança forte em Minas, Aécio Neves pode disputar o governo do Estado. Mas a definição virá na hora certa e vai surpreender os seus adversários. É só aguardar.



Lula ainda sem palanque em MG

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda está sem palanque em Minas Gerais na sua luta pela reeleição no ano que vem, dai a sua insistência em lançar o nome do senador Rodrigo Pacheco  à sucessão do governador Romeu Zema.

Dentro do PT e dos partidos de esquerda, não existe um nome capaz de sensibilizar o eleitorado mineiro. A prefeita de Contagem, Marília Campos, bem avaliada no seu município, é pouco conhecida no interior do Estado. Não tem voto, portanto.

Já o senador Rodrigo Pacheco seria o palanque de Lula. Só que o senador mineiro continua em cima do mudo e sem saber se entra ou não na disputa. Ele foi eleito senador por um eleitorado conservador e teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para presidir o Senado, tendo sido  reeleito com o aval do presidente Lula. 

Pacheco teria o voto do eleitor  conservador, do PT e dos demais partidos de esquerda?  Essa deve ser a duvida do ex-presidente do Senado. Mas não vai ficar sem emprego. Pode ser indicado para ministro do Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria do  ministro Barroso . Em política, tudo é possível.

Ainda são candidatos Jorge Messias, da Advocacia Geral da União, e Bruno Danta, do Tribunal de Contas da Uniãol


9 de outubro de 2025

Derrota mostra a fragilidade do governo

 A derrota do governo no caso da IOF mostra a fragilidade do governo no Congresso Nacional. A Medida Provisória perdeu a validade e o governo ficou em situação difícil para fechar as contas deste ano e o de 2026. O rombo é estimado em 46 bilhões.

A Medida Provisória da IOF foi retirada da pauta e com isso ela perdeu a validade. O governo queria a sua votação mesmo sabendo que seria derrotado. O objetivo era identificar quem realmente votaria contra. A oposição  percebeu isso e apoiou a sua retirada .

O governo estuda agora outras alternativas e uma delas pode ser o congelamento de emendas parlamentares. Seria mais uma briga dom o Legislativo.


7 de outubro de 2025

Direita unida na sucessão presidencial

 A direita sai unida na eleição em segundo turno na sucessão presencial do ano que vem. Ninguém tem dúvida disso. A aparente divisão se deve ao número de postulantes: Tarcísio, Ratinho, Caiado e Zema.

Como a eleição não será decidida no primeiro turno, a direita, no segundo , apoia o candidato em melhores condições. Pode ser o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ou o do Paraná, Ratinho Junior.

Os partidos de esquerda, PT, PSB, PSOL, PDT e uma parte do PMDB,  por outro lado, apoiariam a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Há certo equilíbrio. Ele não tem concorrente. Consequentemente, os partidos de esquerda vão para a eleição unidos.

Difícil, portanto, saber quem será o vitorioso: direita ou esquerda, dado o equilíbrio de forças., embora alguns veículos de comunicação insistam na divisão da direita.