23 de novembro de 2025

Na prisão, Bolsonaro perde ou ganha votos?

 Para alguns colunistas favoráveis ao presidente Lula, o bolsonarismo perde força com a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. É possível que sim, porque o ex-presidente está impedido de fazer política, até mesmo de conversar com algumas lideranças que o apoiam.

Mas é possível também que o ex-presidente ganhe votos, já que o seu julgamento está sendo muito contestado pelos seus aliados. Não é à toa que auxiliares do presidente Lula estão evitando falar sobre a prisão do ex-presidente.

Infelizmente, a polarização tomou conta do debate político. O País está dividido e isto não é bom para a democracia.

A previsão é de muita incerteza sobre o que poderá ocorrer com a sucessão presidencial do ano que vem. O presidente Lula já anunciou que é candidato à reeleição, enquanto a direita ainda não definiu. É possível que seja o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas. Mas a definição fica para o principio do ano que vem. Até lá, muita coisa poderá ocorrer.

20 de novembro de 2025

Lula sem palanque em MG

 Se o senador Rodrigo Pacheco não disputar o governo do Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fica sem palanque em Minas Gerais para disputar a reeleição no ano que vem.

Lula ainda tenta convencer o senador mineiro depois de fazer a sua opção pelo Advogado-Geral da União, Jorge Messias, para a vaga do ministro Luis Roberto Cardoso, que se aposentou no STF.

Com Pacheco fora da disputa , Lula ficaria sem palanque eleitoral no Estado. A sua opção seria o ex-prefeito de Belo Horizonte, Elias Kalil, ou a prefeita de Contagem, Marilia Campos. Ambos são fortes, eleitoralmente, em Belo Horizonte e Contagem, mas pouco conhecidos no interior do Estado.

Lula ainda tem outro problema, que é viabilizar a aprovação de Jorge Messias no Senado, já que o senador Rodrigo Pacheco tem o apoio da maioria dos senadores.

A sucessão mineira, portanto, continua na estaca zero porque Lula, por enquanto, não tem palanque eleitoral no Estado.



17 de novembro de 2025

Messias é termômetro para Lula

 A indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal servirá de termômetro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Se a opção for Jorge Messias, Advogado-Geral da União, para o lugar de Luiz Roberto Barroso, o presidente Lula sai , aparentemente ,fortalecido políticamente, dependendo da aprovação do Senado. 

Neste momento, Rodrigo Pacheco  é mais forte, politicamente. Tem o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, da maioria dos senadores  e de ministros do STF. 

Conforme já anunciamos neste espaço, o desejo do presidente Lula é empurrar Rodrigo Pacheco na disputa pelo governo de Minas para ter um palanque eleitoral no Estado.

Só que Pacheco prefere o STF porque já não confia muito no eleitorado conservador que o elegeu senador e depois teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro na disputa pela presidência do Senado. Lula também apoiou a reeleição de Pacheco.

A demora na indicação do substituto de Barroso é uma prova de que Lula e Pacheco estão em cima do muro e o termômetro será a possível opção de Lula pelo nome do Advogado-Geral da União. Se isto ocorrer, Messias corre o risco de não ser aprovado pelo Senado. Neste caso, Lula ficaria enfraquecido e sem palanque em Minas Gerais, porque Rodrigo Pacheco provavelmente não disputará o governo do Estado.

16 de novembro de 2025

Informalidade cresce no País

 Por incrível que pareça, a informalidade está crescendo e está tirando  o emprego do trabalhador de carteira assinada.  Consequentemente, o desemprego não caiu e a produtividade está estagnada. Em outras palavras, não cresceu.

Na atual conjuntura econômica do Pais, o trabalhador mais esclarecido em termos de escolaridade, está preferido trabalhar por conta própria, indo assim para a informalidade.

Os grandes supermercardos estão agora recrutando pessoas menos qualificadas, porque têm dificuldade em contratar pessoas mais preparadas. Isto vem ocorrendo em quase todos os setores da economia.

A área rural é uma das mais afetadas. Ninguém quer saber de trabalhar na roça. O melhor exemplo é o crescimento de pessoas que estariam caminhando para as grandes cidades.

Se o governo não agir logo,  a situação vai se agravar ainda mais. É preciso pensar mais no Pais.

STF é dilema para LuLA

 A indicação do substituto de Luis Roberto Barroso, que se aposentou como ministro do STF, é um dilema para o presidente Luis Inácio Lula da Silva.

São dois os postulantes fortes à vaga de Barroso: o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e Jorge Messias, Advogado-Geral da União.

O compromisso de Lula é com Jorge Messias e o seu desejo é que o senador Rodrigo Pacheco seja o candidato ao governo de Minas.

Empurrando Rodrigo Pacheco como candidato a governador, Lula passaria a ter um palanque em Minas Gerais como postulante à reeleição.

Só que Pacheco está também num dilema: não sabe se terá o voto do eleitor conservador que o elegeu senador e teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para disputar o Senado, Foi apoiado também pelo presidente Lula na sua reeleição à presidência do Senado.

Pacheco não sabe  também se pode contar com o apoio dos partidos de esquerda  a governador de Minas. Mas politicamente está  forte e tem um grande padrinho, que é o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O receio do presidente Lula é indicar Messias e o Senado não aprová-lo. Qualquer que seja a decisão, o presidente Lula, provavelmente, sofrerá um desgaste político.

8 de novembro de 2025

Lula precisa falar menos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode até crescer nas pesquisas, falando menos. Mas se continuar com o seu discurso de seus marqueteiros, pode se transformar num animador de auditório. 

Ele está oscilando muito em cair e aumentar na sua popularidade. É um grande comunicador. Só não pode exagerar. Mas ouvindo os radicais da esquerda, ele exagera, perde o controle. No anonimato e sem ouvir os seus marqueteiros, ele cresce e pode até ganhar as próximas eleições. 

Lula tem o controle da mídia, o que significa ter o Poder nas mãos. Já os seus adversários estão sem rumo. Nem definiram quem será o candidato à sucessão presidencial. Pode ser que seja o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas. É o mais preparado.

A tendência é a direita no primeiro turno ficar dividida, favorecendo assim a reeleição do presidente Lula. Mas se a eleição for para o segundo turno é outra história. A direita estará unida para concorrer com o atual presidente.

Neste momento, é difícil fazer qualquer previsão sobre a eleição presidencial.