27 de maio de 2024

Rogério: o PT sai unido

 O deputado federal Rogério Correia disse que é candidato mesmo à prefeitura de Belo Horizonte e o seu partido, o PT,  está unido em torno de sua candidatura com o apoio do presidente Lula.

O nosso objetivo, segundo Rogério, é somar forças para as eleições municipais, elegendo prefeitos e vereadores sintonizados com o governo Lula.

O parlamentar nega que o presidente Lula venha a apoiar o atual prefeito Fuad Noman, do PSD , que é candidato à reeleição.

Rogério nega também que o senador Rodrigo Pacheco seja um complicador na eleição de Belo Horizonte pela fato ser do mesmo partido do atual prefeito e mantenha com o presidente Lula um bom relacionamento.



20 de maio de 2024

A eleição em Minas

 A eleição municipal em Minas Gerais ainda está indefinida em termos de candidatos. É possível que em algumas cidades, a definição está próxima, principalmente nos pequenos municípios.

Nas grandes cidades, os partidos políticos, de um modo geral, não têm o controle do eleitorado. Consequentemente, fica mais difícil também a definição do candidato.

Em Belo Horizonte, por exemplo, o atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, é candidato à reeleição. Mas ele não sabe se terá o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque o PT já tem candidato: o deputado federal Rogério Correia.

Fuad apoiou Lula na sucessão presidencial e o que se comenta é que  ele poderá está ao lado do atual prefeito. Mas a presidente nacional do PT, Gleise Hoffmann, garante que o seu partido terá como candidato o deputado federal Rogério Correia.

A reeleição de Fuad envolve o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é do mesmo partido. Rodrido Pacheco, como se sabe, pode ter o apoio de Lula como candidato ao governo de Minas em 2026.

O deputado estadual Bruno Enger, do PL, é também candidato e teria o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Existem outros candidatos.O  senador Carlos Viana é um deles e mais de meia duzia de postulantes. Por enquanto, a definição está longe de ser concretizada.



17 de maio de 2024

As internações de Bolsonaro

 O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta hospitalar em São Paulo depois de ficar 12 dias  com um quadro de erisipela na perna esquerda e obstrução intestinal.

Ele já passou por 11 internações, 9 delas provocadas pela facada recebida em Juiz de Fora em 2019.

Até o fim do mês, provavelmente, ficará de repouso. Consequentemente, não participará de eventos que pretendia realizar nos Estados de apoio a seus candidatos às eleições municipais.

Bolsonaro já retornou a Brasilia onde reside. Ele disse que terá vida normal em uma semana.


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16 de maio de 2024

A exploração política das enchentes

 A tragédia das enchentes do Rio Grande do Sul pode afetar as próximas eleições municipais. O que se observa é a exploração política resultante da polarização entre alguns setores da esquerda e da direita.

É lamentável que isso esteja ocorrendo em nome dos que morreram  e daqueles que estão sendo vítimas das fortes chuvas do Rio Grande do Sul.

O que não falta é solidariedade do povo brasileiro. Mas vai ser difícil a reconstrução daquele Estado pelo estrago provocado pelas chuvas.

Um dos maiores problemas é a burocracia na liberação de recursos para amenizar o sofrimento daqueles que perderam tudo: patrimônio e familiares.

Para alguns jornalistas, veículos de comunicação e oposição, o presidente Lula infrigiu a legislação ao antecipar a campanha eleitoral no lançamento de medidas para amenizar um pouco o sofrimento do povo gaúcho.

E a polarização que ainda não morreu.

O Brasil está de luto.



 


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15 de maio de 2024

Demissão na Petrobrás desgasta o governo

 Ninguém tem mais dúvida de que a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobrás desgasta o governo e divide ainda mais o PT.

Jean deixa a empresa atirando em Rui Costa, da Casa Civil, e do ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, ao afirmar que foi demitido na presença regozijada dos dois.

Mas se Lula concordou com a demissão é porque não estava satisfeito com Jean no comando da Petrobrás. Consequentemente, sofre desgaste e perde um aliado, além de dividir ainda mais o PT.

Tudo começou com a distribuição dos dividendos da Petrobrás. O ministro Alexandre da Silveira, provavelmente, falando em nome do presidente Lula, fez duras críticas ao ex-presidente da Petrobrás.

Ele, Alexandre Silveira, não teria força para fazer tais críticas se não tivesse o aval do presidente Lula.

Outro que conspirou contra Jean foi o chefe da Casa Civil, Rui Costa, mas sem se expor muito.

O comando da empresa agora ficará com Magda Chambriard, ex-chefe da ANP no governo de Dilma Rousseff. Resta saber até quando, porque tudo vai depender da estabilidade ou não do preço dos combústiveis.


12 de maio de 2024

Lula e Pacheco: desconfiança mútua?

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, é tido como candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo de Minas nas eleições de 2026. E uma das razões, o partido de Lula, o PT, não tem candidato com densidade eleitoral para entrar na disputa.

Resta saber se Lula e Pacheco estão bem sintonizados políticamente. O presidente do Senado fez duras críticas ao governo ao ajuizar uma ação no Supremo Tribunal Federal contra a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, contrariando assim decisão do Congresso Nacional, que havia prorrrogado por mais quatro anos a referida desoneração..

O governo, agora, tenta uma aproximação com Rodrigo Pacheco, através de uma negociação com o ministro Haddad.

Em política, tudo é possível. Mas é bom esclarecer que a ferida entre Lula e Pacheco ainda não foi cicatrizada. A desconfiança, ao que parece, é mútua.

Há um outro detalhe: Rodrigo Pacheco se elegeu senador. em sua maioria, por um eleitorado conservador de Minas Gerais. Foi apoiado pelo então presidente Jair Bolsonaro para presidir o Senado e foi reeleito com o aval do presidente Lula.

Portanto, a desconfiança entre Lula e Pacheco é mútua. E como vai se comportar o eleitorado mineiro? Por enquanto, o eleitor está perplexo.