10 de março de 2010

A disputa eleitoral deixa sempre uma sequela

Toda disputa eleitoral deixa sempre uma sequela. Ela se torna mais grave quando ocorre dentro de um partido, internamente.

Percebendo isso, o presidente Lula tratou logo de lançar a ministra Dilma Rousseff como candidata à presidência da República, criando assim fato consumado.

Com isso, Lula evitou uma disputa interna que fatalmente ocorreria, tal era o número de postulante à sua sucessão.

Já no principal partido de oposição, o PSDB, a situação é bem diferente: o partido rachou com a disputa presidencial entre os governadores José Serra e Aécio Neves.

Aécio queria a realização de prévias para a indicação do candidato. Serra ficou contra, embora, até agora, não tenha assumido a candição de candidato.

O governador de Minas desistiu da disputa e não admite entrar na chapa de Serra como vice, criando assim um impasse dentro do partido. E tudo isso por causa da disputa que deveria ser evitada. Só que em se tratando de poder, ninguem abre mão de nada.

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