21 de dezembro de 2023

Minas sem liderança

 Minas está sem liderança política para disputar a prefeitura de Belo Horizonte no ano que vem e o governo do Estado em 2026.

O governador Romeu Zema não poderá disputar a reeleição e a tendência é ele concorrer ao Senado. Rodrigo Pacheco, que foi eleito senador pelo voto conservador dos mineiros, é tido como candidato ao governo do Estado, com o apoio do presidente Lula e, obviamente, com o aval do PT. Está desgastado com o eleitor que votou nele para o Senado.

Ainda não se sabe qual seria o candidato do governador Romeu Zema à sua sucessão. O PSDB de Aécio Neves também não tem candidato com densidade eleitoral.

O ex-prefeito Alexandre Kalil seria outro nome. Mas ele está muito desgastado até mesmo com quem o apoiou na última eleição. Até o momento, não foi aproveitado pelo governo Lula.

À prefeitura de Belo Horizonte, o candidato mais avaliado é o atual prefeito, Fuad  Noman e ninguém mais. Não existe, efetivamente, um líder político capaz de sensibilizar o eleitorado. Pode ser que até as eleições, surja um candidato que reflita os anseios da população. Mas está difícil.

REFORMA TRIBUTÁRIA

Todo mundo elogiando a reforma tributária como um grande avanço para o País. Mas ninguém sabe qual será o valor da alíquota do imposto, que será conhecido através de lei complementar a ser aprovada pelo Congresso Nacional.

16 de dezembro de 2023

Rodrigo Pacheco, o equilibrista

O senador Rodrigo Pacheco foi eleito pelo eleitorado conservador de Minas Gerais, em sua maioria. Depois, com o apoio do então presidente Jair Bolsonaro foi eleito presidente do Senado.

Teve o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sua reeleição à presidência do Senado. Há uma especulação agora de que Pacheco poderá disputar o governo de Minas nas eleições de 2026 com o apoio do presidente Lula e, obviamente, com o aval do PT.

Resta saber qual será o comportamento do eleitorado mineiro que elegeu Rodrigo Pacheco para o Senado.

Difícil saber, porque a política é muito dinâmica. Muda a toda hora. Mas o eleitor, de um modo geral,não. Ele acompanha passo a passo a postura do seu candidato. Talvez seja esse o grande problema do senador Rodrigo Pacheco nas próximas eleições, a não seja que ele seja indicado para outra importante função no governo. Uma coisa é certa: Rodrigo Pacheco é um equilibrista.

15 de dezembro de 2023

STF politizado

 Para a oposição, a aprovação de Flávio Dino para ministro politiza ainda mais o Supremo Tribunal Federal. O placar , no jogo político do STF, continua sendo de  9 x 2 favorável ao atual governo. Pela  desenvoltura do futuro ministro, sem dúvida alguma,  o governo sai mais fortalecido perante a instituição. O  resultado da votação, 47 a 31 votos, foi pela aprovação de Flávio Dino.

Dos atuais ministros, sete foram indicados pelos governos do PT, Lula e Dilma: Luiz Fux, Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e agora Flavio Dino.

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer indicaram respectivamente Gilmar Mendes e Alexandre Moraes. Mas ambos têm voltado com o governo.

Apenas Nunes Marques e André Mendonça foram indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Portanto, a oposição continuará tendo problemas perante o STF. A expectativa é de que   Flávio Dino mude a sua postura de politico e passe a defender, com a mesma desenvoltura,  as normas constitucionais. Mas a oposição não acredita que isso poderá ocorrer.




12 de dezembro de 2023

Lula se julga líder mundial

 Em suas viagens fora do País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se julga líder mundial. Está acima das super potências, como Estados Unidos, Russia e outros paises da Europa. 

Em seus pronunciamentos, Lula dá palpite em tudo, com críticas e elogios a todo o País. Consequentemente, está dando prioridade a sua política externa, na ilusão de que ela dá voto.

Se não tivesse o apoio da grande mídia nacional, a situação do presidente seria bem diferente, porque ainda não consolidou uma sólida maioria no Congresso Nacional.

Tem pela frente graves problemas  e não conseguiu pacificar o Páis. Em outras palavras: internamente está sem rumo. A polarização entre o seu governo e seu antecessor Jair Bolsonaro ainda prevalece e terá reflexos nas eleições municipais do ano que vem. É só esperar.