24 de fevereiro de 2025

Romeu sai como entrou

 Por não ser do ramo,  Romeu Zema sai como entrou no governo, politicamente. O seu grande acerto foi regularizar o pagamento do funcionalismo.Não conseguiu formar uma sólida maioria na Assembleia Legislativa. Mais por falta de articulação política.

Todo governante quando assume consegue maioria no Legislativo, ainda que a sua base seja minoria. Foi sempre assim.

Até hoje, o governador não conseguiu aprovar o seu projeto de renegociação da dívida do Estado com a União. Faltou conversar mais.

Ninguém sabe qual é o seu projeto político. Está bem atrás dos postulantes da direita à presidência da Republica. A tendência é concorrer ao Senado, correndo risco.

Dizem que o seu candidato ao governo do Estado no ano que vem é o seu vice, Mateus Simões. Não é também do ramo. O seu possível lançamento é a falta de candidatos com densidade eleitoral em outras legendas. 

Minas, infelizmente, está carente de lideranças. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre a sucessão mineira.

O senador Rodrigo Pacheco é o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas o senador mineiro está indeciso. Quer fazer uma melhor avaliação sobre o comportamento do eleitorado conservador que o elegeu senador. Quer saber também qual a posição dos petistas mais radicais no processo eleitoral.

Enquanto isso, há uma movimentação política dentro do PT para que uma mulher seja a vice de Rodrigo Pacheco. Fala-se nas prefeitas de Contagem e de Juiz de Fora e da deputada Beatriz Cerqueira, que já foi presidente da Associação das Professoras de Minas Gerais.

A preocupação maior é chegar ao Poder.










21 de fevereiro de 2025

Um Pais sem rumo

 As expectativas não são positivas para o País por causa das eleições presidenciais de 2026. O assunto já domina o noticiário político. As questões relevantes para o nosso desenvolvimento são colocadas em segundo plano.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem trabalhando para a sua reeleição em 2026. Só pensa assim, com a possível reforma ministerial e adotando medidas populares que dão voto.

A oposição  também só pensa na eleição presidencial, embora ainda não tem um candidato oficial para substituir o ex-presidente Jair Bolsonaro que está inelegível.

O que se observa neste momento é um País sem rumo e com a popularidade do presidente em queda. Apenas 24% aprovam o governo Lula, enquanto 41% desaprovam. É o governo em queda e Lula impopular, segundo a pesquisa Datafolha. 

As expectativas para este ano e em 2026, portanto,  não são boas. A pacificação política está longe de concretizada por causa da polarização entre Lula e Bolsonaro., envolvendo também o ministro Alexandre de Moraes.  A denuncia contra Bolsonaro se agrava ainda mais. O País perde com isso. Infelizmente.

9 de fevereiro de 2025

Pacheco não assume candidatura

 Minas Gerais ainda não tem candidato ao governo do Estado nas eleições do ano que vem. Apenas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou, defendendo o nome do senador Rodrigo Pacheco como candidato.

Só que Pacheco, que seria o maior interessado, também não se posicionou. Deve estar fazendo uma melhor avaliação para saber como vai votar o eleitorado conservador que o elegeu senador. Pacheco, provavelmente, está em dúvida também quanto ao eleitorado mais radical do PT.

O vice-governador Matheus Simões é falado como candidato do governar Zema. Mas é pouco conhecido e sem  densidade eleitoral.

O deputado Aécio Neves, do PSDB só voltaria ao Palácio da Liberdade com a união dos partidos conservadores, mas está difícil.Não é, portanto candidato.

O senador Cleitinho Azevedo é outro nome na disputa. Mas dificilmente uniria os partidos de centro.  O deputado Nikolas Ferreira quer mesmo disputar o Senado. Possivelmente, apoiaria Cleitinho Azevedo.

Mas devem aparecer outros nomes. No momento Minas não tem candidato ao governo do Estado.

4 de fevereiro de 2025

Rodrigo Pacheco é candidato?

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender o nome do senador Rodrigo Pacheco como candidato a governador de Minas nas eleições do próximo ano.

Resta saber se os petistas e bolsonaristas confiam  no ex- presidente do Senado. Ele foi eleito senador por um eleitorado conservador de Minas Gerais. Teve o apoio do então presidente Jair Bolsonaro para presidir o Senado. Lula também o apoiou na sua reeleição.

Rodrigo Pacheco é falado também para compor o ministério do atual governo. Até o momento, Pacheco não se posicionou. Ele sabe que a maioria do eleitorado que o elegeu senador provavelmente não votaria nele para governador. 

A incógnita são os petistas mais radicais. Muitos não confiam também  no senador, mesmo sabendo que o presidente Lula deseja  Pacheco como candidato ao governo de Minas.

È pensando no eleitorado conservador que o elegeu senador  por Minas Gerais e na posição a ser tomada pelos petistas mais radicais  que o Pacheco tomará a sua decisão de disputar ou não o governo do Estado. O problema todo é a confiabilidade.