30 de março de 2011
José Alencar: uma luta de 14 anos contra a morte
29 de março de 2011
A estratégia de Fernando Pimentel
28 de março de 2011
A sucessão de Anastasia
O seu objetivo é fazer o seu sucessor e dá sustenção política a uma eventual candidatura de Aécio Neves à presidência da República em 2014. O nome que surge como provável candidato ao governo de Minas é o vice-governador Alberto Pinto Coelho, que é bem aceito pela base política do governador. Mas Aécio Neves pode também ser candidato se for inviabilizada a sua candidatura à sucessão de Dilma Rousseff.
Fora da base do governo, o candidato mais forte é o atual ministro Fernando Pimentel, do PT, que tem problemas com o seu próprio partido. O ex-ministro Patrus Ananias divide com Fernando Pimentel a liderança do Partido dos Trabalhadores em Minas. Não vai ser fácil a união dos dois na sucessão estadual. Esse é, no momento ,o quadro sucessório mineiro.
27 de março de 2011
Reforma política é só mesmo no discurso
E sem consenso a reforma não passa no Congresso Nacional. Mas ela é necessária para acabar com os privilégios e vicios da atual legislação. Não se concebe, por exemplo, o presidente da República, governadores e prefeitos disputarem a reeleição sem se afastar do cargo, enquanto ministros e secretários de Estado, servidores públicos precisam desincompatibilizar-se para entrar numa disputa eleitoral.
Não é justo também senadores e deputados usando da estrutura de seus gabinetes no processo eleitoral, enquanto o cidadão comum terá que usar de recursos próprios para concorrer a uma eleição.
A disputa fica muito desigual. Mas infelizmente, nada vai mudar. O que poderá ocorrer são pequenas mudanças na legislação eleitoral e nada mais.
22 de março de 2011
PSDB de Minas sob novo comando

19 de março de 2011
Kassab deixa de ser oposição para ser governo

O curioso é que Kassab foi eleito prefeito de São Paulo, porque teve o apoio do então governador José Serra, que foi derrotado na sucessão presidencial para Dilma Rousseff.
Kassab, como se sabe, estava no DEM desde da época do PFL e agora quer fundar um novo partido.. Antes, Kassab estava no PL.
A sua desfiliação pode fazer um estrago muito grande no DEM e o seu objetivo é disputar o governo de São Paulo em 2014.
Lula, no exercício da presidência da República, chegou a dizer que gostaria de extirpar o DEM. Mas, na prática, quem está extirpando o partido é o sr. Gilberto Kassab.
18 de março de 2011
Bloco de oposição valoriza a base do governo
Um parlamentar governista muito influente comentava que o bloco é composto de 23 deputados e pode criar algumas dificuldades para o governo no Legislativo. Por isso mesmo, o governador Antônio Anastasia vai precisar do apoio de sua base. Consquetentemente, terá também de atender aos parlamentares governistas em suas postulações.
O mesmo parlamentar disse que uma oposição fraca enfraquece também a base do governo, dai a importância da formação do Bloco de Oposição.
Mas é bom esclarecer que nem todos os 23 deputados do bloco fazem oposição ao governo. Alguns peemedebistas são oposicionistas disfarçados.
16 de março de 2011
O racha no DEM diminui ainda mais o partido
Mas a nova cúpula do DEM pretende jogar pesado com os parlamentares que pretendem deixar a legenda, afirmando mesmo que usará de todos os instrumentos legais e jurídicos para dificultar a criação de um novo partido, ideia pretendida pelo prefeito de São Paulo.
Em Minas, o DEM praticamente não existe, o mesmo ocorre na maioria dos Estados brasileiros. O novo presidente, senador José Agripino, já trabalha pela unidade do partido, o que será muito difícil com a permanência dos rebeldes da legenda.
15 de março de 2011
Racha no PT e no PMDB prejudica Minas
E uma das causas é o racha no PT e no PMDB mineiro, enfraquecendo as duas legendas em suas postulações perante o governo federal.
Hélio Costa, candidato derrotado ao governo de Minas, chegou a ser cogitado para a presidência de Furnas. Mas não teve o apoio do seu próprio partido, o PMDB, que está dividido. Hélio está desempregado por enquanto.
O PT, também dividido entre os grupos de Fernando Pimentel e Patrus Ananias, está sendo jogado para escanteio. Apenas Fernando Pimentel foi prestigiado, mas a sua nomeação entrou na quota de amizade da presidente Dilma Rousseff.
O ex-ministro Patrus Ananias, que foi o vice de Hélio Costa, só não está desempregado porque é funcionário da Assembleia Legislativa de Minas e professor da PUC..
Conclusão: o racha no PT e no PMDB, enfraquecidos, prejudica Minas.
10 de março de 2011
Aliança formal entre PSDB e PSB
O prefeito Márcio Lacerda, que é candidato à reeleição, gradativamente, vai se distanciando do PT e se aproximando do PSDB.
E não fica só nisso. O prefeito dá sinais também de que deseja o apoio do PT do grupo do ex-ministro Patrus Ananias. Com isso, Márcio Lacerda vai se afastando cada vez mais das bases do PT, que tem como principal lider o ministro Fernando Pimentel.
A tendência daqui para frente é o isolamento do PT liderado por Fernando Pimentel na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. O vice-prefeito Roberto Carvalho tem aspirações de entrar na disputa pela prefeitura, obviamente com o apoio de Fernando Pimentel.
A prevelecer esse quadro confuso, Márcio Lacerda vai se fortalecendo cada vez mais para disputar a reeleição. É só esperar.
7 de março de 2011
Lula já absorveu a perda do poder?
Lula ainda não caiu no isolamento político, porque ele ainda tem muita influência no governo da presidente Dilma Rousseff.
Mas como o político é pragmático, ninguém vai procurar-lo. Vai se dirigir, obviamente, quem tem o poder. E o poder é representado hoje pela presidente Dilma Rousseff.
Resta saber até quando o ex-presidente Lula vai continuar nessa situação, ou melhor, fora da mídia.
A previsão é de que o ex-presidente vai acabar se opondo a atual presidente se Dilma Rousseff continuar na contra-mão do seu antecessor.
3 de março de 2011
Para onde vai o Kassab?
A tendência de Kassab é criar um novo partido e mais no futuro fazer a sua fusão com o PSB. Se ingressar em qualquer partido agora, ele corre o risco de perder o mandato.
Kasssab é cria do ex-governador José Serra, que o apoiou à prefeitura de São Paulo. Só que o prefeito quer dar um salto maior na política e no DEM é praticamente impossível. No PSDB não teria espaço e no PMDB teria que enfrentar os caciques da legenda.
Portanto, o caminho natural de Gilberto Kassab é criar um novo partido para depos fazer a fusão da legenda com o PSB. Em política, tudo é possível.