22 de agosto de 2011

Tucanos ainda não afinaram o discurso

Os tucanos ainda não afinaram o discurso em termos de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, defende apoio à presidente em sua faxina contra a corrupção.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, está dentro da mesma linha de FHC. Já o líder do PSDB no Senado, Álvaro, defende uma posição mais radical ao propor a criação de uma CPI da Corrupção.

Já o senador mineiro Aécio Neves faz duras críticas a presidente Dilma Rousseff e defende uma faxina mais ampla em todos os orgãos do governo.

Mas para que os tucanos tenham êxito como oposicionistas, é preciso, em primeiro lugar, afinar o discurso, o que não ocorre no momento. Talvez por falta de uma liderança forte.

DEM

Na área parlamentar, o que se comenta é que o senador Aécio Neves influiu decisivamente na reeleição de Carlos Melles à presidência do DEM mineiro. E quem vai comandar o partido é o deputado estadual Gustavo Corrêa com o pedido de licença de Melles para continuar no secretariado do governador Antônio Anastasia.

IVAIR

O deputado estadual peemedebista Ivair Nogueira admite disputar a prefeitura de Betim nas eleições do ano que vem. Ele teria o apoio de outros partidos.

TETO SALARIAL

Teto salarial no serviço público continua sendo uma utopia. Com a cassação da liminar que impedia servidores do Senado de receberem salários acima do teto, não há mais o que falar em altos salários. Um absurdo.

CLÉSIO ANDRADE

O senador Clésio Andrade, que chegou ao Senado na garupa do falecido Eliseu Resende, é minoria dentro do PR mineiro. Por isso mesmo fala-se que ele estaria articulando a criação de um novo partido.

SEGUNDO ESCALÃO

Petistas e peemedebistas mineiros continuam aguardando as nomeações para os cargos do segundo escalão no Estado. A presidente Dilma Rousseff não tem pressa. Precisa primeiro acomodar a sua base de sustentação política no Congresso Nacional.

GREVE POLÍTICA

Para alguns assessores do governador Antônio Anastasia, a greve dos prefessores mineiros é mais política do que reivindicatória. A discussão é sobre o piso salarial nacional.











Nenhum comentário: