É flagrante a desigualdade salarial e até na quitação do pagamento dos servidores dos Três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário.
Sem qualquer êxito, o governo de 64, em regime de exceção, tentou implantar a paridade salarial entre os servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Já atual Constituição foi mais além ao estabelecer um teto salarial para os servidores dos Três Poderes, tendo como referência o salário de ministro do Supremo Tribunal Federal.
Também não vingou, porque ninguém cumpre a norma constitucional. Consequentemente, a disparidade salarial continua existindo, já que os servidores do Judiciário e do Legislativo recebem bem acima do que ganha um servidor do Executivo.
A disparidade é até na quitação do pagamento. Enquanto os servidores do Judiciário, do Ministério Público e do Legislativo vão continuar recebendo integralmente os seus salários, os do Executivo terão seus vencimentos quitados parceladamente.
A alegação é a crise financeira, que atinge apenas um parte de servidores no caso da quitação do pagamento.
O governador do Rio de Janeiro admitiu atrasar por alguns dias o pagamento dos servidores do Judiciário. A reação veio logo em seguida com um juiz determinando que o pagamento deveria ser feito sem qualquer atraso.
É o País da desigualdade.
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