26 de julho de 2019

Gravações acirram ainda mais a crise

O presidente Jair Bolsonaro continua aumentando áreas de atrito para o seu governo. Declarou que no Brasil não há fome. É uma mentira. Depois afirmou  que o pobre pode não comer bem. Mas não há fome. Recebeu, por isso mesmo, muitas críticas.

Na semana passada, o seu alvo foi a jornalista Mirian Leitão sobre sua participação na guerrilha para derrubar a ditadura. Bolsonaro garantiu que a jornalista não foi torturada.

O presidente criticou também os governadores do Nordeste, que exigem explicações de Bolsonaro.

Agora, fala em intervir no setor de cinema. Recebeu, por isso mesmo, muitas críticas. Com o Congresso em recesso, o presidente fica mais aliviado em relação às críticas da oposição

Na realidade, o presidente joga para a plateia, ou melhor, para os seus eleitores . Está radicalizando o processo político, o que não é bom para o País. Mas a oposição é também responsável pela radicalização politica.

A prisão de quatro suspeitos das gravações envolvendo autoridades dos três Poderes passou a ser o assunto mais importante. Um deles disse que a ideia era vender as gravações para o PT. O Partido dos Trabalhadores reagiu, prometendo entrar na Justiça.

O Partido dos Trabalhadores pediu à Procuradoria Geral da República para investigar o ministro Sérgio Moro. O clima, portanto, é de crise permanente.

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