8 de outubro de 2025

Lula ainda sem palanque em MG

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda está sem palanque em Minas Gerais na sua luta pela reeleição no ano que vem, dai a sua insistência em lançar o nome do senador Rodrigo Pacheco  à sucessão do governador Romeu Zema.

Dentro do PT e dos partidos de esquerda, não existe um nome capaz de sensibilizar o eleitorado mineiro. A prefeita de Contagem, Marília Campos, bem avaliada no seu município, é pouco conhecida no interior do Estado. Não tem voto, portanto.

Já o senador Rodrigo Pacheco seria o palanque de Lula. Só que o senador mineiro continua em cima do mudo e sem saber se entra ou não na disputa. Ele foi eleito senador por um eleitorado conservador e teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para presidir o Senado, tendo sido  reeleito com o aval do presidente Lula. 

Pacheco teria o voto do eleitor  conservador, do PT e dos demais partidos de esquerda?  Essa deve ser a duvida do ex-presidente do Senado. Mas não vai ficar sem emprego. Pode ser indicado para ministro do Supremo Tribunal Federal caso o ministro Barroso antecipe a sua saída da Côrte. Em política, tudo é possível.


7 de outubro de 2025

Direita unida na sucessão presidencial

 A direita sai unida na eleição em segundo turno na sucessão presencial do ano que vem. Ninguém tem dúvida disso. A aparente divisão se deve ao número de postulantes: Tarcísio, Ratinho, Caiado e Zema.

Como a eleição não será decidida no primeiro turno, a direita, no segundo , apoia o candidato em melhores condições. Pode ser o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ou o do Paraná, Ratinho Junior.

Os partidos de esquerda, PT, PSB, PSOL, PDT e uma parte do PMDB,  por outro lado, apoiariam a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Há certo equilíbrio. Ele não tem concorrente. Consequentemente, os partidos de esquerda vão para a eleição unidos.

Difícil, portanto, saber quem será o vitorioso: direita ou esquerda, dado o equilíbrio de forças., embora alguns veículos de comunicação insistam na divisão da direita.
























Sucessão mineira indefinida

 Neste momento, a sucessão mineira está indefinida. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer como candidato o senador Rodrigo Pacheco, que seria apoiado pelo PT, PSB, PSOL, PDT e parte do MDB.

Só que o senador Rodrigo Pacheco continua em cima do muro, ou melhor, não se definiu. Só entra na disputa se tiver a certeza de que será eleito governador. Não sabe se terá o voto da direita e da esquerda.

Pacheco, como se sabe, foi eleito senador  por um eleitorado conservador e teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para ser o presidente do Senado. Não sabe qual será o comportamento desse mesmo eleitorado, tendo sido apoiado pelo presidente Lula para a sua reeleição à presidência do Senado.

Se Rodrigo Pacheco optar por outro cargo, o ministro Alexandre da Silveira trabalha para ser o candidato. Não existe outro nome.

O deputado federal Aécio Neves, do PSDB, é falado como postulante ao governo de Minas. Pode concorrer também ao Senado.

A direita também não se definiu. O governador Romeu Zema apoia o seu vice  Matheus Simões como candidato. Mas ele é pouco conhecido. Consequentemente, não tem voto. Outro que pode ser candidato e está bem nas pesquisas é o deputado Cleitinho Azevedo , bem como Nikolas Ferreira.

Por aí se vê que a sucessão mineira ainda está indefinida, mais por falta de uma liderança forte.

 

5 de outubro de 2025

Da frustração à euforia

O governo e os partidos de esquerda, de um modo geral, ficaram eufóricos com o primeiro encontro de segundos entre o presidente Donald Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na reunião da ONU, nos Estados Unidos. 

Alguns políticos, que apoiam o atual governo, chegaram a anunciar que o próximo encontro seria realizado na semana seguinte. Havia realmente muita euforia.

Só que o próximo encontro pessoal ainda não foi agendado e neste momento a euforia se transformou  em frustração.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tem declarado que o próximo encontro entre Lula e Trump ainda não está marcado. Nada, portanto, de concreto.

O vice-presidente Geraldo Alckmin considerou positivo o primeiro encontro entre os presidentes americanos e brasileiro. No seu entendimento, houve alguns avanços.

O fato é que o próximo  encontro entre Lula e Trump depende mais do presidente americano, aumentado assim a frustração do governo Lula, no caso do tarifaço de Trump que afeta a economia brasileira. 

O último encontro entre Lula e Trump, de 30 minutos, por telefone, animou o governo, transformando novamente a frustração em euforia. Vamos aguardar os próximos encontros.

4 de outubro de 2025

Trump e Lula vão se encontrar novamente?

 Na reunião da ONU, nos Estados Unidos, Trump e Lula tiveram uma conversa de poucos segundos. Nada de novo, portanto. Mas foi o inicio de um dialogo que pode evoluir para melhorar o relacionamento entre o Brasil e o governo americano. Trump e Lula podem se encontrar novamente? Vai depender do presidente americano.

Quanto ao projeto da anistia que é defendido pela oposição não vai vingar. A tendência é aprovar a redução das penas dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Não deve prosperar também a emenda constitucional da blindagem dos parlamentares. Já foi derrotada pelo Semado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, provavelmente, irá para a prisão domiciliar por causa do seu estado de saúde. Mas ele está fora da sucessão presidencial. O mais cotado para substitui-lo é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ele seria o candidato do Centrão. O Ratinho, governador do Paraná, é outro nome,

Em relação à possível cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro por estar conspirando nos Estados Unidos contra o governo brasileiro, é assunto que vai ser discutido na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados. Mas a oposição não acredita na cassação. 

A impressão que se tem é que a sucessão presidencial do ano que vem vai aumentar ainda mais a polarização entre a esquerda e a direita brasileira.

FACHIN

O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal. Ele será mais discreto em relação ao seu antecessor.  O seu vice Alexandre de Moraes vai ter que mudar também o seu comportamento. O STF será, portanto, bem diferente, porque o novo presidente pretende se dedicar mais aos aos problemas sociais e econonômicos. Nada de política. Está certo.