18 de julho de 2007

Mais munição para a CPI do Apagão Aéreo

Com o recesso parlamentar, esperava-se uma acomodação em relação à crise política instalada em Brasília envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiro, CPIs, vaias ao presidente Lula e outras coisas mais. Mas a tragédia com um avião da Tam, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, muda o cenário político nacional. A CPI do Apagão Aéreo ganha mais munição com o novo e grave desastre aéreo. Conforme disse o jornal O Globo, em sua principal manchete de hoje: "Nova tragédia põe em xeque a segurança aérea no Brasil". E a crise no sistema aéreo brasileiro começou em setembro do ano passado, quando 154 pessoas morreram no choque de um Boeing da Gol com um jato Legacy, no Mato Grossso. A partir dai a crise foi se agravando envolvendo os controladores de vôos e autoridades. Com a nova tragédia aérea, espera-se que as autoridades abandonem o discurso e passem a agir com mais responsabilidade em defesa do transporte aéreo brasileiro. Esse deve ser também o papel da CPI do Apagão Áéreo. Nada de exploração política, porque o que está em xeque é a segurança aérea brasileira.

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