15 de junho de 2019

Mais uma crise no governo

O radicalismo político é o caminho mais curto para a implantação de uma ditadura. Foi sempre assim nos paises democráticos.

Quem assiste  debates através das Tvs Senado e Câmara tem a impressão de que o Pais está em clima de guerra. Não há serenidade. Os discursos são explosivos e com o único objetivo: o Poder.

A situação se agravou depois do vazamento de uma suposta conversa entre o ministro Sérgio Moro, da Justiça, e procuradores da força-tarefa da Lava-Jato.

E o clima vai esquentar ainda mais quando o Sérgio Moro comparecer à Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira, dia 19, para dar explicação aos parlamentares sobre a sua suposta conversa com os procuradores.

Moro dará também explicações no próximo dia 25, no Senado.

Por enquanto, ainda não apareceu nenhum bombeiro para apagar esse incêndio, que representa um grande risco ao nosso regime democrático.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que o governo é uma usina de crises. Com essa declaração, Maia se comporta como um provocador de crises. Radicaliza ainda mais o seu relacionamento com o governo.

O presidente Jair Bolsonaro também radicaliza. Publicamente, criticou o presidente do BNDES, Joaquim Levy,que decidiu pedir demissão do cargo. Mas se não tomasse essa decisão, ele seria demitido. É mais uma crise na área do governo.

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