Para compensar as perdas de 40 bilhões da CPFM, o governo queria passar uma tesoura nas emendas dos parlamentares ao orçamento da União. São alguns bilhões de reais. Mas dificilmente o governo teria força para extirpá-las da proposta orçamentária. Muitas delas são importantes para a sobrevivência política dos próprios parlamentares.
Consequentemente, não iriam permitir que o Executivo fizesse o corte de tais emendas num ano eleitoral. Fizemos essas observações no dia 22 de dezembro do ano passado. Agora, um dos principais jornais do País, O Globo, diz em sua manchete de primeira página que "emendas de parlamentares serão poupadas de cortes".
O alvo do governo era o grupo de parlamentares que votaram pela rejeição da emenda que prorrogava a CPMF. Mas os governistas seriam também ser atingidos. Por causa da reação, o governo acabou se curvando ao pragmatismo parlamentar. Pelo menos, 4,8 bilhões serão preservados para o atendimento aos parlamentares.
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