24 de janeiro de 2008

Conflitos serão inevitáveis

Na reunião ministerial, o presidente Lula defendeu uma maior aproximação de seu governo com o Congresso Nacional. Obviamente, com a sua base de sustentação política. Pediu até que os ministros conversem mais, atendam melhor à sua base , aqueles que votam com o governo.



Mas não vai ser fácil por ser um ano eleitoral. Os conflitos serão inevitáveis por se tratar de um governo de coalizão. Cada partido que apoia o governo tem o seu projeto político, que é o de eleger um maior número de prefeitos e vereadores nas eleições deste ano. Ai é que surgem os conflitos partidários.



O presidente Lula terá que administrar todos esses conflitos e já mandou um recado : só sobe em palanque de unidade, ou melhor, nos municípios onde há um entendimento entre os partidos que apoiam o seu governo em torno de um determinado candidato.

Lula terá problema até mesmo no seu partido, o PT, que, em Belo Horizonte ,projeta uma possível aliança com o governador Aécio Neves na sucessão do prefeito Fernando Pimentel. Essa aliança só será possível se for imposta, de cima para baixo, com a interferência direta do presidente Lula.

As bases dos dois partidos, PSDB e PT, reagem a qualquer tipo de entendimento visando ao lançamento de um candidato consensual à prefeitura de Belo Horizonte. Tudo isso vai refletir no relacionamento do governo com o Congresso Nacional. É só esperar.

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