É natural, portanto, que as articulações políticas agora estejam relacionadas com as eleições de 2014. O ex-presidente Lula, por exemplo, está impondo a sua vontade na indicação de candidatos às prefeituras das principais capitais do País, pensando em voltar em 2014 se estiver bem de saúde ou então investir na reeleição da presidente Dilma Rousseff.
O PSDB, ainda sem um discurso popular, tem como virtual candidato à sucessão presidencial o senador mineiro Aécio Neves. Não existe outro nome, a não ser que José Serra, vitorioso na eleição para a prefeitura de São Paulo, queira novamente ser candidato. Mas dividido, o partido não tem condições de voltar ao Palácio do Planalto.
No plano estadual, ou especificamente no caso de Minas Gerais, o governador Antônio Anastasia( foto ao lado) não poderá disputar a reeleição. É possível que dispute o Senado. Neste caso, assumiria o governo de Minas o vice-governador Alberto Pinto Coelho, que é um postulante ao governo do Estado.
Mas tudo está relacionado com o projeto do senador Aécio Neves,ou seja, se ele será realmente candidato à presidência da República ou poderá voltar novamente ao governo de Minas, onde seria imbatível.
O prefeito Márcio Lacerda, reeleito, é um nome também em discussão para o governo do Estado, desde que não tenha como concorrente o ministro Fernando Pimentel e o senador Aécio Neves.
Do lado da oposição, o ministro Fernando Pimentel seria o candidato natural ao governo de Minas. Mas ele enfrenta problemas dentro e fora do seu partido.
Mas tudo vai depender do resultado as eleições municipais. Elas é que servirão de base para 2014. É só esperar.
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