O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva interfere em tudo: no governo, no PT e até mesmo nos partidos aliados. E a sua vontade acaba prevalecendo pelo seu carisma e pela liderança que exerce em seu partido.
Começou com a indicação de Dilma Rousseff como candidata à presidência da República, atropelando assim outros postulantes petistas.
Mas deu certo porque acabou elegendo a sua candidata.
Agora, Lula está interferindo também na indicação de candidatos às eleições municipais deste ano, principalmente nas principais capitais.
Em São Paulo tirou da jogada a senadora Marta Suplicy para impor como seu candidato à sucessão do prefeito Gilberto Kassab o ex-ministro Fernando Haddad.
Mas está dando rolo por causa da aliança firmada com Paulo Maluf, o que provocou a saida de Luiza Erundina como vice de Fernando Haddad.
Para obter o apoio do PSB em São Paulo, Lula sacrificou o prefeito do Recife, João da Costa, que pretendia disputar a reeleição, para apoiar o senador Humberto Costa , que é apoiado pelo governador Eduardo Campos.
Lula interferiu também no apoio do PT à reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, que é do PSB.
O que se indaga é se Lula estaria agregando ou desagregando o seu partido?
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