5 de fevereiro de 2015

Radicalização no Congresso Nacional

Nas duas casas do Congresso Nacional, Câmara e Senado, há muita radicalização política. A disputa pela presidência da Câmara entre Eduardo Cunha, o vitorioso, e o petista Arlindo Chinaglia, deixa a presidência Dilma Rousseff em dificuldades.

Além disso, o PT ficou fora da Mesa presidida pelo peemedebista Eduardo  Cunha. A oposição já tem número regimental de assinaturas para requer uma nova CPI da Petrobrás, o que significa radicalização.

No Senado, a oposição foi também alijada da Mesa que será presidida pelo senador Renan Calheiros. Mais radicalização. O presidente Renan Calheiros, consequentemente,  terá problemas para comandar a Casa, tendo que enfrentar uma oposição muito fortalecida e com senadores experientes como José Serra, Álvaro Dias, Aécio Neves, Aloísio Alves, Ronaldo Caiado, José Agripino, Tasso Jerreissati, Antônio Anastasia, entre outros.

Do lado do governo, a maior preocupação é com Eduardo Cunha presidindo a Câmara dos Deputados. Ele já declarou que não será submisso ao Planalto.Consequentemente, colocará em pauta matérias contrarias aos interesses do governo.

Só um bombeiro será capaz de apagar o incêndio entre a oposição e o governo no Congresso Nacional. E ele ainda não apareceu.

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