Há uma tentativa de aproximação entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o ministro Paulo Guedes, da Economia. São dois brigões. Mas é uma briga prejudicial ao País.
Paulo Guedes fala demais e já entrou em atrito duas vezes com Rodrigo Maia. Este também gosta de aparecer. Satisfaz uma parte da grande mídia quando critica o governo. Tem o Regimento da Câmara dos Deputados em suas mãos para barrar qualquer proposta do governo.
Os dois se encontraram e pediram desculpas pelas agressões mútuas. Vão ficar apenas no discurso, porque a ferida dificilmente será cicatrizada.
A estratégia dos bombeiros em apagar o incêndio entre os dois é segurar um pouco Paulo Guedes, evitando que ele fale sobre assuntos polêmicos. Bolsonaro só cresceu nas pesquisas depois que parou de falar diariamente à imprensa. Falava demais.
Rodrigo Maia é também muito falante para não dizer vaidoso. Nos bastidores, trabalha para viabilizar a sua reeleição. Mas a Constituição proíbe. Está perdendo força política, porque o grupo que o apoiou à presidência da Câmara, o Centrão, é hoje um aliado do governo.
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