Por ser um ano eleitoral, não acreditamos que o Congresso Nacional aprove ainda este ano as reformas tributária e administrativa. E uma das razões: os parlamentares estão mais preocupados é com a eleição dos seus cabos eleitorais, prefeitos e vereadores.
Além disso, a reforma tributária é problemática, não é consensual.Nenhum governante admite perder receita, dificultando assim a sua aprovação.
Um outro detalhe: o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, quer aprovar um projeto de iniciativa parlamentar, enquanto o governo tem outra proposta. Está difícil, portanto, um entendimento.
Quanto à reforma administrativa, importante para a modernização do serviço público, também não é consensual. Ela sofre restrições por parte da cúpula do funcionalismo e da oposição.
E a reforma política? Neste momento, ninguém fala nela. É a mais problemática, porque nenhum parlamentar vai querer aprovar um projeto que possa lhe tirar voto.
Os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso chegaram a anunciar que a reforma era prioritária. Mas ficaram apenas no discurso. Não houve qualquer avanço e nem haverá.
Infelizmente, as reformas só existem no discurso.
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